Degradabilidade do amido de grãos secos e ensilados de híbridos de milho com textura dura e dentada em função do grau de moagem
Palabras clave:
degradação ruminal, granulometria, silagem de grãos úmidos, valor nutResumen
Objetivou-se avaliar a degradabilidade do amido de grãos de milho de textura dura e dentada, ensilados e secos, submetidos a três graus de moagem, por meio da degradação ruminal in situ. Foram utilizados três ovinos, fistulados no rúmen, em delineamento inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 2 x 2 x 3, sendo dois híbridos de milho (textura dura e dentada), duas formas de conservação (ensilado e seco) e três graus de moagem (moído grosso, médio e fino, correspondendo às peneiras com crivo de 12; 10 e 8 mm). A fração solúvel (A) do amido dos grãos do híbrido de textura dentada na forma ensilada foi maior que a observada em grãos de milho seco e, considerando ambas as formas de conservação, esta fração foi menor para o híbrido de textura dura. Observou-se na fração insolúvel potencialmente degradável (B) situação inversa a estas. A degradação potencial foi maior nos grãos ensilados nas duas texturas. A ensilagem permitiu maior degradação efetiva do amido em relação aos grãos secos nas duas texturas avaliadas e os grãos de textura dentada condicionaram a maior degradabilidade efetiva tanto na forma ensilada quanto de grãos secos. A textura dentada e a ensilagem de grãos como forma de conservação se mostraram a melhor opção considerando a degradabilidade do amido. Independente das formas de conservação, os grãos do híbrido de milho de textura dura devem ser moídos fino, por proporcionar maior degradação ruminal, enquanto que para o híbrido de textura dentada, a moagem média é a mais indicada para ensilagem e a moagem grossa para os grãos secos.
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