Produção e características físico-químicas e celulares do leite oriundo de quartos mamários de vacas com e sem mastite subclínica em três diferentes fases de lactação
Palabras clave:
estágio de lactação, leite, mastite subclínica, qualidadeResumen
O estágio de lactação e a mastite subclínica podem mudar as características do leite bovino, causando variações que acarretam conseqüências à qualidade e quantidade do produto e prejuízos à qualidade de subprodutos lácteos. Foram estudados animais entre a segunda e quinta lactações de uma propriedade leiteira produtora de leite C, submetidos à mesma alimentação e tipo de manejo. Os quartos mamários das vacas estudadas foram agrupados de acordo com fases de lactação: Fase 1 (dois meses após o parto); Fase 2 (meses intermediários); e Fase 3 (dois meses antes da secagem). As características do leite estudadas foram a produção láctea, contagem de células somáticas (CCS), teor de cloretos, acidez titulável, densidade, extrato seco desengordurado (ESD) e crioscopia. Para CCS e teor de cloretos, os quartos mamários com mastite subclínica apresentaram valores médios superiores àqueles encontrados para os sadios, nas três fases de lactação estudadas. Para CCS, foram encontradas diferenças de 354%, 609% e 318% para as fases 1, 2 e 3, respectivamente, enquanto para o teor de cloretos as variações foram 43%, 31% e 18%, respectivamente. Para a acidez titulável e a produção de leite, os quartos mamários afetados pela mastite subclínica apresentaram valores médios inferiores quando comparados com os sadios, nas três diferentes fases de lactação. Para a acidez titulável, as diferenças foram de 17%, 16% e 21% para as fases 1, 2 e 3, respectivamente, e, para a produção de leite, foram de 17%, 17% e 28%, respectivamente. Não houve diferenças significativas entre os quartos infectados e não infectados para as demais características estudadas.
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