Produção e características físico-químicas e celulares do leite oriundo de quartos mamários de vacas com e sem mastite subclínica em três diferentes fases de lactação

Autores

  • Luiz Francisco Zafalon Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Bovinos de Leite, Nova Odessa, SP
  • Antônio Nader Filho Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal, Jaboticabal, SP
  • Luiz Augusto do Amaral Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal, Jaboticabal, SP
  • José Victor de Oliveira Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios da Alta Mogiana, Colina, SP
  • Flávio Dutra de Resende Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios da Alta Mogiana, Colina, SP

Palavras-chave:

estágio de lactação, leite, mastite subclínica, qualidade

Resumo

O estágio de lactação e a mastite subclínica podem mudar as características do leite bovino, causando variações que acarretam conseqüências à qualidade e quantidade do produto e prejuízos à qualidade de subprodutos lácteos. Foram estudados animais entre a segunda e quinta lactações de uma propriedade leiteira produtora de leite C, submetidos à mesma alimentação e tipo de manejo. Os quartos mamários das vacas estudadas foram agrupados de acordo com fases de lactação: Fase 1 (dois meses após o parto); Fase 2 (meses intermediários); e Fase 3 (dois meses antes da secagem). As características do leite estudadas foram a produção láctea, contagem de células somáticas (CCS), teor de cloretos, acidez titulável, densidade, extrato seco desengordurado (ESD) e crioscopia. Para CCS e teor de cloretos, os quartos mamários com mastite subclínica apresentaram valores médios superiores àqueles encontrados para os sadios, nas três fases de lactação estudadas. Para CCS, foram encontradas diferenças de 354%, 609% e 318% para as fases 1, 2 e 3, respectivamente, enquanto para o teor de cloretos as variações foram 43%, 31% e 18%, respectivamente. Para a acidez titulável e a produção de leite, os quartos mamários afetados pela mastite subclínica apresentaram valores médios inferiores quando comparados com os sadios, nas três diferentes fases de lactação. Para a acidez titulável, as diferenças foram de 17%, 16% e 21% para as fases 1, 2 e 3, respectivamente, e, para a produção de leite, foram de 17%, 17% e 28%, respectivamente. Não houve diferenças significativas entre os quartos infectados e não infectados para as demais características estudadas.

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Publicado

27-11-2013

Edição

Seção

REPRODUÇÃO ANIMAL

Como Citar

Produção e características físico-químicas e celulares do leite oriundo de quartos mamários de vacas com e sem mastite subclínica em três diferentes fases de lactação. (2013). Boletim De Indústria Animal, 62(2), 117-124. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1311

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