Perfis de resistência de Staphylococcus aureus isolados no leite de vacas com mastite subclínica
Palavras-chave:
antibióticos, leite, resistência, Staphylococcus aureusResumo
Staphylococcus aureus é considerado o mais importante agente etiológico infeccioso da mastite bovina, havendo redução da produção de leite e possibilidade de perda de função dos quartos mamários acometidos. Efetuou-se o presente estudo visando verificar os perfis de resistência de S. aureus isolados de 66 quartos mamários com mastite bovina frente à ampicilina (10 μg), clindamicina (2 μg), eritromicina (15 μg), gentamicina (30 μg), oxacilina (1 μg), penicilina (10 UI), sulfazotrim (25 μg) e tetraciclina (30 μg). As estirpes foram classificadas em grupos da seguinte maneira: €œA€, resistentes à ampicilina e/ou à penicilina; €œB€, resistentes à ampicilina e/ou à penicilina e/ou à oxacilina; €œC€, resistentes à sulfadiazina mais trimetoprim; €œD€, sem resistência aos antimicrobianos testados. Dentre as 66 amostras testadas, 87,9% apresentaram resistência aos beta-lactâmicos e 40,9% foram resistentes à oxacilina. Dentre Staphylococcus aureus isolados em quartos mamários com mastite recidivante, quatro até então classificados como pertencentes ao grupo €œA€ passaram a ser classificados dentro do grupo €œB€, uma amostra que era agrupada como €œA€ passou a pertencer ao grupo €œD€, uma do grupo €œB€ passou para o grupo €œA€, enquanto três amostras continuaram a ser classificadas no mesmo grupo, sendo duas dentro do grupo €œA€ e uma no grupo €œD€. S. aureus demonstrou maior resistência aos antimicrobianos beta-lactâmicos, como a penicilina, ampicilina e oxacilina (77,3%, 68,2% e 40,9%, respectivamente), enquanto os maiores índices de sensibilidade foram encontrados para a gentamicina, sulfa mais trimetoprim, clindamicina e eritromicina (97,0%, 96,3%, 95,6% e 94,4% respectivamente).
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