Desempenho de borregas da raça Santa Inês alimentadas com cana-de-açúcar e ramas de amoreira
Palavras-chave:
alimentação animal, conversão alimentar, forrageira, ganho de peso, ovinosResumo
O desempenho de borregas alimentadas com dietas compostas de concentrado (20%) e volumoso (80%) a base de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum cv RB 72-454) e ramas de amoreira (Morus spp.) foi avaliado. Os tratamentos foram: A- 80% de cana-de-açúcar; B- 60% de cana-de-açúcar e 20% de ramas de amoreira e C- 40% de cana-de-açúcar e 40% de ramas de amoreira. O delineamento estatístico foi em blocos casualizados sendo os dados submetidos à análise de regressão. Foram utilizadas 24 fêmeas da raça Santa Inês, com idade aproximada de cinco meses e peso vivo inicial de 18,3 ± 2,7kg. Avaliou-se o consumo voluntário de matéria seca, o ganho de peso vivo diário e total e a conversão alimentar. Constatou-se efeito linear significativo (P<0,05) para o consumo de matéria seca com o aumento do porcentual de ramas de amoreira na dieta, com conseqüente aumento linear (P<0,05) no ganho de peso vivo total e diário. Houve redução linear (P<0,05) na conversão alimentar em função do aumento dos níveis de ramas de amoreira. Observaram-se valores mais elevados de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina e menor valor de digestibilidade in vitro na cana-de-açúcar em relação às ramas de amoreira. A cana-de-açúcar como volumoso exclusivo não possibilita desempenho adequado de borregas, sendo que a associação com ramas de amoreira melhora o desempenho animal.
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