Óleo de soja e sebo bovino na ração de poedeiras semipesadas criadas em regiões de clima quente
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v74n1p51Palavras-chave:
gordura, lipídios, peso do ovo, produção de ovos.Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho produtivo e qualidade física dos ovos de poedeiras semipesadas criadas em regiões de clima quente, alimentadas com rações contendo óleo de soja ou sebo bovino. O período experimental teve duração de 63 dias, sendo dividido em três ciclos de 21 dias cada. Foram utilizadas 160 poedeiras semipesadas da linhagem Hisex Brown, com 50 semanas de idade e peso inicial de 1,755 ± 0,172 kg. As aves foram criadas em sistema de piso, sendo alojadas em boxes. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por dois tratamentos e cinco repetições, com 16 aves por unidade experimental (boxe). Foram formuladas duas dietas experimentais a base de milho e farelo de soja, com a inclusão de óleo de soja e sebo bovino constituindo os tratamentos um e dois respectivamente. Os parâmetros avaliados foram: produção de ovos (%), consumo de ração (g/ave/dia), massa de ovos (g/ave/dia), conversão alimentar por massa de ovos (kg/kg), conversão alimentar por dúzia de ovos (kg/dúzia), peso dos ovos, porcentagem da gema, albúmen e casca (%), gravidade específica (g/cm3), viabilidade das aves (%) e variação do peso corporal (g). Não foram observadas diferenças (P>0,05) em nenhum dos parâmetros avaliados. O uso de óleo de soja ou sebo bovino na ração, não influencia o desempenho produtivo e qualidade dos ovos de poedeiras semipesadas, criadas em regiões de clima quente.
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