Efeito do método €œstarter€ e da origem das larvas de abelhas africanizadas (Apis mellifera L., 1758) em mini-recrias para produção de geléia real
Palavras-chave:
Abelhas africanizadas, geléia real, starter, larvas irmãs, larvas não-irmãsResumo
O presente trabalho desenvolveu-se com os objetivos de se comparar os métodos €starter€ e Doolittle e a origem das larvas na produção de geléia real e aceitação das larvas, em abelhas africanizadas. O método €starter€ consiste em retirar o conjunto dos dois núcleos superiores (no último estão as larvas transferidas) e colocá-los sobre um fundo a frente e bem próximo do núcleo inferior. Depois de 24 horas da divisão, retornar o conjunto para a posição original. Durante este tempo os núcleos superiores, que ficaram na frente, recebem a maioria das campeiras, ficando sem a rainha, que está no núcleo inferior. A colheita da geléia foi realizada 72 horas após as transferências das larvas, sendo avaliado, ainda, o aceite das larvas transferidas. Pelos resultados obtidos pode-se concluir que o aceite das larvas transferidas no método €starter€ de produção de geléia real em mini-recrias aumenta na mesma proporção da produção total de geléia real, embora as médias nos dois processos, €starter€ e Doolittle não apresentem diferenças significativas entre si. A origem das larvas transferidas (irmãs ou não-irmãs) não influencia no aceite e na produção de geléia real em colméias de abelhas africanizadas.
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