Viabilidade de doze capins tropicais para criação de ovinos
Palabras clave:
Aceitabilidade, persistência, disponibilidade, qualidade de forragemResumen
Em Itapetininga (23º35’30’’S e 48º03’11’’W) doze parcelas de capins tropicais foram formadas em blocos ao acaso. Cada uma das quatro repetições, separadas entre si, constituiu uma faixa de pastejo para ovelhas. Quando o capim prostrado mais aceito atingia altura média de 5,5 cm e o cespitoso 11,5 cm, o período de pastejo era encerrado e feito o corte de igualação e a adubação de cobertura (100 kg de N e 60 kg de K2O/ha). No primeiro período de pastejo realizado de 19/1 a 4/3/93, com temperatura média de 22,6ºC e precipitação pluvial de 340,6 mm, Grama paulista e Aruana denotaram maiores aceitabilidades (P<0,05); na forragem disponível à entrada dos animais, o Green panic foi superior, com exceção à Hemartria e Transvala (P<0,05); no teor de PB o Jaraguá foi superior ao Transvala, Aruana e Hemartria (P<0,05); na FB, com exceção ao Aruana, o Green panic apresentou maior teor (P<0,05); e a DIVMS foi praticamente igual para todos os capins (P>0,05). No segundo período realizado de 12/4 a 1/7/93, com temperatura média de 18,5ºC e precipitação pluvial de 138,8, Estrela de Porto Rico, Green panic, Aruana, Hemartria e Coast cross denotaram maiores aceitabilidades (P<0,05), e Aruana e Estrela Porto Rico foram mais visitados pelos animais (P<0,05). No terceiro período realizado de 28/9 a 24/12/93, com temperatura média de 23,1ºC e precipitação pluvial de 268,3 mm, com exceção a Hemartria, Diversinervis, Coast cross e Aruana, o Estrela Porto Rico denotou maior aceitabilidade (P<0,05); Estrela de Porto Rico foi o mais visitado pelos animais (P<0,05) e na forragem disponível à entrada dos animais, Hemartria foi superior a Estrela de Porto Rico, Aruana, Pangola e Jaraguá (P<0,05). Aruana, Hemartria e Coast cross foram os mais viáveis para a exploração de ovinos, sob pastejo.
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