Eletroferograma de proteínas de glândulas hipofaringeanas de abelhas Apis mellifera L. submetidas à produção de geléia real
Palabras clave:
glndula hipofaringeana, abelha (Apis mellifera L.), pólen, SDS-PAGEResumen
O objetivo do presente trabalho foi estudar o eletroferograma de proteínas de glândulas hipofaringeanas e da geléia real através de eletroforese em gel de poliacrilamida em abelhas Apis mellifera L. As amostras de glândulas hipofaringeanas foram obtidas de abelhas adultas de 18 colônias de abelhas africanizadas e suas híbridas, italianas e cárnicas, submetidas à produção de geléia real. Os tratamentos foram abelhas das seguintes idades: recém emergida, 6, 12, 18 e 24 dias, com seis repetições. Após a extração, as glândulas foram conservadas em uma solução de Ringer diluído. A dosagem de proteínas foi determinada em espectrofotômetro pelo método bioquímico de biureto. A absorbância foi medida em 540nm e após, calculada a quantidade de proteína de cada amostra. No fracionamento eletroforético das proteínas, foram empregados o PhastSystem e mini géis de poliacrilamida em gradiente 8-25% na técnica de SDS-PAGE. Foram aplicados 500 ng de proteína em cada ponto de aplicação. Após a corrida, os géis foram corados com prata, de acordo com as especificações do fabricante. Nas abelhas adultas recém emergidas, o padrão eletroforético das glândulas hipofaringeanas distribuiu-se em proteínas com baixo, médio e alto peso molecular, apresentando 18 bandas. Com o avanço na idade, as proteínas com peso molecular em torno de 67 - 76 Kd, passaram a predominar, sendo estes padrões, idênticos aos da geléia real. Os tratamentos utilizados evidenciaram diferenças significativas ao nível de 5%.
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