Tolerância ao calor em ovelhas Suffolk e Ile de France antes e após tosquia
Palabras clave:
índice de tolerncia ao calor, lã, ovino, temperatura retal, termorregulaçãoResumen
O objetivo do trabalho foi avaliar o índice de tolerância ao calor (ITC) em 11 ovelhas da raça Suffolk e 12 Ile de France, no verão, em Nova Odessa, Estado de São Paulo. Para o cálculo do índice, foram registradas as temperaturas retais às 13 horas (TR1), após duas horas em descanso na sombra; em seguida, os animais ficaram uma hora expostos ao sol, e voltaram para a sombra, onde, então, registrou-se a TR2, às 15 horas. Durante todo esse período, ficaram sem água e comida. O índice foi calculado segundo a fórmula: 10 - (TR2 - TR1). As ovelhas foram avaliadas em 10, 11, 12, 13/01/2006, antes da tosquia, e 3, 8, 15/02/2006, após a tosquia, em dias quentes, sem nebulosidade, e com baixa velocidade do ar. A TR foi analisada com o procedimento GLIMMIX do programa SAS, e teve como efeitos fixos: raça, horário, là(com e sem) e as interações entre esses, e como efeitos aleatórios: animal e dia dentro da interação (raça x lã). Na análise do ITC, foi utilizado o mesmo procedimento, com um modelo matemático que incluiu o efeito fixo de raça e lã, e os efeitos aleatórios de animal e dia dentro da interação (raça x lã), com a metodologia dos modelos lineares generalizados. Variáveis ambientais foram registradas nos horários de coleta da TR, e o índice de temperatura do globo negro ao sol e umidade foi, em média, superior a 90 nos dois horários observados. A TR média das ovelhas Suffolk (39,31ºC) foi semelhante a das ovelhas Ile de France (39,51ºC). Após a tosquia, a TR das ovelhas diminuiu (39,60ºC a 39,23ºC, P<0,05). A TR média observada após os animais terem passado pelo estresse por calor, às 15h, foi maior (39,49ºC, P<0,05) do que antes (39,34ºC). Não houve efeito de raça ou tosquia no ITC, o que indica boa capacidade de termólise dessas ovelhas, mesmo com a lã, e, consequentemente, adaptação às condições de calor do verão no Estado de São Paulo.
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