Adição de frutooligossacarídeo e feno de alfafa à dieta de leitões desmamados sobre a microbiota e a morfologia do intestino delgado
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v70n1p1Palabras clave:
criptas, E. Coli, microscopia, Salmonella, vilosidadesResumen
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da adição do prebiótico frutoligossacarídeo (FOS) em rações contendo diferentes níveis de feno de alfafa sobre a microbiologia e morfologia intestinal de leitões desmamados. Foram utilizados 72 leitões, cruzados, de ambos os sexos, com peso inicial de 5,95 ± 0,73 kg, com idade aproximada de 21 dias. Foram avaliados os tratamentos: T1 - Ração basal + 0% FOS; T2 €“ Ração basal + 0,3% FOS; T3 €“ Ração com 5% de Alfafa + 0% FOS; T4 €“ Ração com 5% de Alfafa + 0,3% FOS; T5 €“ Ração com 10% de Alfafa + 0% FOS; T6 €“ Ração com 10% de Alfafa + 0,3% FOS. Ao final do período experimental um leitão por repetição foi abatido para a coleta de amostras para as análises de microbiologia (Salmonella sp. e coliformes) e morfologia intestinal (altura de vilosidades e profundidade de criptas). A análise para coliformes não apresentou diferença estatística entre os níveis de FOS e os níveis de feno de alfafa. Não foram encontradas colônias de Salmonella sp. nas amostras. Para profundidade de cripta não ocorreu diferença (P>0,05) entre os tratamentos. Já para altura de vilosidades e a relação altura de vilosidades/ profundidade de criptas, o grupo sem a adição de FOS não mostrou diferença (P>0,05), porém, o grupo suplementado com 0,3% de FOS mostrou uma melhora significativa P<0,05) em relação aos níveis de 5% e 10% de alfafa. Não houve influência dos tratamentos sobre a contagem de Salmonella sp. e E. Coli. Em relação à morfologia intestinal os dados para altura das vilosidades e a relação altura de vilosidades/profundidade de criptas apresentaram os melhores resultados quando na presença de FOS.
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