Ocorrência de linfadenite caseosa em ovinos da raça Santa Inês com linfonodos superficiais reativos na região de Uberlândia, Minas Gerais

Autores

  • Vinícius de Morais Barbosa Universidade Federal de Uberlndia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlndia, MG
  • Úrsula Coutinho Antunes
  • Nicilene Cardoso Silva Universidade Federal de Uberlndia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlndia, MG
  • Cristovão Costa Gondim Universidade Federal de Uberlndia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlndia, MG
  • Nayara Resende Nasciutti Universidade Federal de Uberlndia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlndia, MG
  • Alessandra Figueiredo de Castro Nassar Instituto Biológico, Laboratório de Bacteriologia Geral, São Paulo, SP
  • Simone Miyashiro Instituto Biológico, Laboratório de Bacteriologia Geral, São Paulo, SP
  • João Paulo Elsen Saut Universidade Federal de Uberlndia, Faculdade de Medicina Veterinária, Uberlndia, MG

Palavras-chave:

Corynebacterium pseudotuberculosis, linfonodo, teste cervical comparativo

Resumo

Objetivou-se avaliar a ocorrência de linfadenite caseosa e tuberculose em ovinos da raça Santa Inês com presença de linfonodos superficiais reativos no exame clínico. Foram examinados 650 ovinos, adultos, entre um e quatro anos de idade de 11 propriedades da região de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Foi realizado teste tuberculínico cervical comparativo (TCC), cultivo microbiológico e a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) a partir das culturas isoladas e soro sanguíneo para identificação de Corynebacterium pseudotuberculosis. Do total de 650 ovinos examinados, 14,6% (96/650) apresentaram pelo menos um linfonodo superficial reativo, sendo a frequência de: pré-escapulares (41,9%), submandibulares (38,1%), parotídeos (14,3%) e pré-crural (5,7%). O cultivo microbiológico do material puncionado apresentou Corynebacterium pseudotuberculosis em 81,8% das amostras (18/22), Staphylococcus sp e Escherichia coli em 4,6% (1/22) e não houve crescimento em 13,6% (3/22). Todas as 18 amostras da cultura de C. pseudotuberculosis foram positivas na PCR e apenas 3/22 amostras de soro foram positivas na PCR. O TCC de 96 ovinos apresentou 93 testes negativos e 3 inconclusivos. Concluiu-se que em ovinos Santa Inês, com presença de linfonodos superficiais reativos, houve a incidência de 81,8% (18/22) de linfadenite caseosa e 3,1% (3/96) de animais inconclusivos no teste tuberculínico cervical comparativo.

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Publicado

11-02-2012

Edição

Seção

SANIDADE ANIMAL

Como Citar

Ocorrência de linfadenite caseosa em ovinos da raça Santa Inês com linfonodos superficiais reativos na região de Uberlândia, Minas Gerais. (2012). Boletim De Indústria Animal, 69(2), 109-115. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1035

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