Comportamento e infestação parasitária de caprinos submetidos a diferentes sistemas de pastejo

Autores

  • Domingos Sanchez Roda Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Ovinos e Caprinos, Nova Odessa, SP
  • Luiz Eduardo dos Santos Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Ovinos e Caprinos, Nova Odessa, SP
  • Eduardo Antonio da Cunha Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Ovinos e Caprinos, Nova Odessa, SP
  • Ivani Pozar Otsuk Instituto de Zootecnia, Divisão de Técnica Básica e Auxiliar, Seção de Estatística e Técnica Experimental, Nova Odessa, SP
  • Cláudia Rodrigues Pozzi Instituto de Zootecnia, Divisão de Técnica Básica e Auxiliar, Seção de Higiene Zootécnica e Análises, Nova Odessa, SP

Palavras-chave:

tempo de pastejo, hábito de pastejo, temperatura retal, frequência respoiratória

Resumo

Estudaram-se dois sistemas de pastejo com cabras Alpina e Saanen, durante o verão e inverno. Um lote de cabras teve, durante 60 dias no verão e 60 dias no inverno, livre acesso às pastagens enquanto o outro foi solto às 10 horas e recolhido, diariamente, às 17 horas. A freqüência respiratória, coletada com animais ao sol (13h) ou à sombra, após descanso de 60 minutos, não foi influenciada pelo sistema de pastejo. A temperatura retal dos animais ao sol foi maior (P< 0,05) nos animais de pastejo livre. Quanto ao hábito de pastejo, observou-se no verão que o lote de pastejo livre já se encontrava pastando às 7 horas, permanecendo em pastejo durante o dia, em ritmo oscilante, com um total de 415,8 minutos de pastejo diário. O lote solto às 10 horas iniciava rapidamente o pastejo, mantendo igual comportamento, ora um grande número, ora menos cabras pastando, dando uma média de 336,8 minutos de pastejo diário. No inverno, o comportamento em pastejo apresentou menor oscilação que no verão, em ambos os lotes. Nesta estação os animais livres só iniciaram o pastejo a partir das 8 horas, porém um número maior de animais manteve-se na atitude de pastejo, dando uma média animal de 464,8 minutos diários, enquanto o lote solto às 10 horas iniciava imediatamente o pastejo e mantinha essa atividade de forma constante, dando um total médio de 407,0 minutos de pastejo diário. Embora os animais de pastejo restrito tenham permanecido menos tempo consumindo forragem, não ocorreu perda de peso corporal. Os animais de pastejo livre apresentaram níveis de infestação parasitária com aumento constante e acelerado, enquanto que os animais do lote restrito apresentaram aumentos nos níveis de infestação de forma mais lenta, atingindo, todavia, níveis semelhantes 56 dias após a vermifugação.

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Publicado

14-01-2014

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Comportamento e infestação parasitária de caprinos submetidos a diferentes sistemas de pastejo. (2014). Boletim De Indústria Animal, 52(2), 139-146. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/789

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