Respostas de Stylosanthes capitata Vogel à aplicação de nutrientes e doses de calcário em solo de cerrado
Palavras-chave:
calagem, estilosantes, nutrição mineral, solo de cerradoResumo
Avaliaram-se num Neossolo quartzarênico, com 92% de areia, os efeitos da calagem e da nutrição mineral em Stylosanthes capitata cv. CIAT 1019. Os tratamentos estudados, em esquema subtrativo, foram tratamento completo (P, K, Calagem 1, S, B, Cu, Fe, Mo e Zn) e a omiss ão seqüencial de cada nutriente, e três doses de calcário dolomítico (toneladas/ha): 0,73 (calagem 1) e 1,54 (calagem 2) para elevar a saturação inicial do solo de V= 18,4% para 40 e 60%, respectivamente, e 4,90 t ha-1 (calagem 3) para elevação do pH a 6,5. Foram avaliadas a produção de matéria seca (parte aérea, raízes e da planta inteira), acumulação de nitrogênio, e os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn na parte aérea das plantas. Foi realizado um único corte aos 84 dias de idade.. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso com quatro repetições. O fósforo foi o elemento mais limitante ao crescimento. A ausência de K foi a segunda variável a limitar a produção. Os rendimentos máximos em termos de acumulação de matéria seca foram obtidos mediante a aplicação de 1,28t de calcário por hectare, equivalentes a quantidade necessá- ria para elevar o índice de saturação por bases do solo a 53 %. A aplicação isolada de enxofre e de micronutriente não alterou significativamente as produções de matéria seca da parte aérea, das raízes da planta inteira, acumulação de nitrogênio e nodulação do estilosantes. Verificaram-se baixos teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre e zinco na parte aérea do Stylosanthes quando esses nutrientes não foram adicionados como fertilizantes. A maior dose de calcário (4,90t ha-1) foi mais prejudicial que a não aplicação de calcário.
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