Comportamento e infestação parasitária de caprinos submetidos a diferentes sistemas de pastejo
Palavras-chave:
tempo de pastejo, hábito de pastejo, temperatura retal, frequência respoiratóriaResumo
Estudaram-se dois sistemas de pastejo com cabras Alpina e Saanen, durante o verão e inverno. Um lote de cabras teve, durante 60 dias no verão e 60 dias no inverno, livre acesso às pastagens enquanto o outro foi solto às 10 horas e recolhido, diariamente, às 17 horas. A freqüência respiratória, coletada com animais ao sol (13h) ou à sombra, após descanso de 60 minutos, não foi influenciada pelo sistema de pastejo. A temperatura retal dos animais ao sol foi maior (P< 0,05) nos animais de pastejo livre. Quanto ao hábito de pastejo, observou-se no verão que o lote de pastejo livre já se encontrava pastando às 7 horas, permanecendo em pastejo durante o dia, em ritmo oscilante, com um total de 415,8 minutos de pastejo diário. O lote solto às 10 horas iniciava rapidamente o pastejo, mantendo igual comportamento, ora um grande número, ora menos cabras pastando, dando uma média de 336,8 minutos de pastejo diário. No inverno, o comportamento em pastejo apresentou menor oscilação que no verão, em ambos os lotes. Nesta estação os animais livres só iniciaram o pastejo a partir das 8 horas, porém um número maior de animais manteve-se na atitude de pastejo, dando uma média animal de 464,8 minutos diários, enquanto o lote solto às 10 horas iniciava imediatamente o pastejo e mantinha essa atividade de forma constante, dando um total médio de 407,0 minutos de pastejo diário. Embora os animais de pastejo restrito tenham permanecido menos tempo consumindo forragem, não ocorreu perda de peso corporal. Os animais de pastejo livre apresentaram níveis de infestação parasitária com aumento constante e acelerado, enquanto que os animais do lote restrito apresentaram aumentos nos níveis de infestação de forma mais lenta, atingindo, todavia, níveis semelhantes 56 dias após a vermifugação.Downloads
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