Efeito da aplicação de desinfetante sobre o bicho-da-seda (Bombyx mori L.)
Palavras-chave:
desinfetante, casulo, casca sérica, período larvalResumo
O trabalho foi conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Gália-SP, Instituto de Zootecnia, durante a safra 1999/2000. O desinfetante (cloreto didecildimetilamônio) foi testado em três diluições (1mL do produto/1000 mL de água, 1mL/ 550mL e 1mL/100mL) e comparado a um controle (água), sendo cada tratamento aplicado em dois locais distintos: na folha de amoreira, antes de ser fornecida às lagartas e diretamente no corpo das lagartas, antes do trato. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2X4, com três repetições. Os resultados obtidos mostraram que o tratamento onde o desinfetante foi aplicado na sua forma mais diluída (1/1000), tanto na folha quanto na lagarta, não trouxe efeitos nocivos ao bicho-da-seda e ao casulo produzido, ao passo que os tratamentos onde o produto foi ministrado nas diluições de 1/550 e 1/100, propiciaram a produção de casulos com peso médio de casca sérica inferiores ao tratamento controle, sendo que o tratamento 1/100 resultou ainda na redução do peso médio do casulo, no número de lagartas que formaram casulo (5,47% a menos que o controle), além de promover um atraso no período larval de 2,06 dias em relação aos demais tratamentos.
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