Ãndices e causas de condenação de méis brasileiros

Autores

  • Érica Weinstein Teixeira Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Etelvina Conceição Almeida da Silva Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Maria Luisa Teles Marques Florêncio Alves Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Augusta Carolina de Camargo Carmello Moreti Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Ronaldo Mário Barbosa da Silva Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, Pindamonhangaba, SP

Palavras-chave:

mel, méis do Brasil, análise de mel, HMF, Apis mellifera

Resumo

Através de determinações físico-químicas, foram analisadas 721 amostras de méis oriundas de diferentes estados brasileiros, com o objetivo de avaliar o estado de conservação das mesmas e também detectar possíveis fraudes ocorridas. As amostras (68,3 % oriundas do Estado de São Paulo, 9,9% de Minas Gerais, 8,1% de Santa Catarina; 3,8% do Paraná; 2,8% do Rio de Janeiro e os restantes 7,0%, dos demais Estados) foram enviadas ao laboratório do Centro de Apicultura Tropical, em Pindamonhangaba, SP, por apicultores, comerciantes e consumidores. Constatou-se que 67,96% dos méis recebidos apresentaram todos os índices de qualidade dentro das faixas consideradas como aceitáveis pela legislação brasileira. As maiores causas de condenação foram: 18,3% das amostras por apresentar reação de Fiehe positiva; 5,5%, devido ao teor de HMF (hidroximetilfurfural) acima do limite legal (40 mg/Kg) e 6,2% das amostras, devido ao conteúdo de umidade acima do permitido (20%). Os resultados indicam que o principal problema de nossos méis está na adequação das tecnologias de processamento empregadas, bem como na conscientização por parte de quem manipula o produto, das condições adequadas de acondicionamento e conservação, além da primordial necessidade de colhê-lo com teor de umidade dentro do determinado, visto que tais requisitos, quando não observados, podem levar a uma rápida depreciação da qualidade do produto.

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Publicado

05-12-2013

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Índices e causas de condenação de méis brasileiros. (2013). Boletim De Indústria Animal, 54(1), 107-112. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/980

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