Diagnose nutricional com relação à toxicidade por manganês nos cultivares crioula e xai 32 de alfafa
Palavras-chave:
composição mineral, sintomas nutricionais, Medicago sativa LResumo
O trabalho objetivou contribuir na caracterização da nutrição e na descrição dos sintomas de toxicidade por manganês nos cultivares Crioula e XAI 32 de alfafa; avaliar a produção de massa seca da parte aérea e de raízes, bem como a composição mineral da parte aérea, em experimento com cinco doses de manganês (0,5; 2,5; 5,0; 15,0 e 30,0 mg L-1) em solução nutritiva. As plantas tiveram dois períodos de crescimento. Os sintomas de toxicidade por manganês foram caracterizados pelo amarelecimento das bordas da parte adaxial das folhas maduras, arroxeamento das bordas da parte abaxial, pontos necróticos nas bordas e encurvamento das folhas para baixo. Não houve variação significativa na produção de massa seca da parte aérea e das raízes com as doses de manganês, mas ocorreu aumento nas concentrações de manganês e de magnésio na parte aérea da planta de 28 mg kg-1 e 4,86 g kg-1 para 194 mg kg-1 e 6,36 g kg-1, respectivamente, e diminuição na concentração de ferro na parte aérea de 156 para 131 mg kg-1. Não houve variação entre os cultivares com relação à produção de massa seca, às concentrações de magnésio, cobre, zinco, ferro e manganês na parte aérea; porém, observou-se mais elevada concentração de fósforo na parte aérea do cultivar Crioula (1,92 g kg-1) em relação ao XAI 32 (1,55 g kg-1), no primeiro corte e na dose de manganês de 15 mg L-1. Detectou-se mais elevada concentração de cálcio na parte aérea do cultivar XAI 32 (2,99 g kg-1) do que o cultivar Crioula (2,33 g kg-1).
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original seja Boletim de Indústria Animal. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade. Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC-BY-NC). A condição BY implica que os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados com base em que só se dão o autor ou licenciante os créditos na forma especificada por estes. A cláusula NC significa que os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados com base apenas para fins não comerciais.