Consumo voluntário e ganho de peso de borregas das raças Santa Inês, Suffolk e Ile de France, em pastejo rotacionado sobre Panicum maximum jacq. cvs Aruana ou Tanzânia

Autores

  • Cristina Maria Pacheco Barbosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia, Porto Alegre, RS
  • Mauro Sartori Bueno Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada, Nova Odessa, SP
  • Eduardo Antonio da Cunha Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada, Nova Odessa, SP
  • Luiz Eduardo dos Santos Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada, Nova Odessa, SP
  • Luis Humberto Castillo Estrada Universidade Estadual do Norte Fluminense, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Campos dos Goytacazes, RJ
  • Célia Raquel Quirino Universidade Estadual do Norte Fluminense, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Campos dos Goytacazes, RJ
  • José Fernando Coelho da Silva Universidade Estadual do Norte Fluminense, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Campos dos Goytacazes, RJ

Palavras-chave:

desempenho, ovinos, pastagens

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar o ganho de peso e o consumo voluntário de matéria seca em borregas das raças Santa Inês, Suffolk e Ile de France, em pastejo rotacionado em capim Aruana ou Tanzânia (Panicum maximum Jacq.) com no máximo sete dias de utilização e 42 a 53 dias de descanso, durante o outono (março a maio) de 2001. Foram utilizadas 38 borregas, 12 da raça Santa Inês, 14 da raça Ile de France e 12 da raça Suffolk, com cinco a seis meses de idade, as quais foram distribuídas nos seguintes tratamentos: T1- pastejo em capim Aruana; T2- pastejo em capim Tanzânia. As avaliações da massa de forragem pré-pastejo e pós-pastejo (kg ha-1) foram registradas e a produção fecal determinada para a estimativa do consumo, utilizando-se o indicador óxido crômico. A média de produção do capim Aruana foi de 4260 kg ha-1 e para o Tanzânia foi de 4657 kg ha-1 e os resíduos pós-pastejo foram de 2195 e 2415 kg ha-1, respectivamente. O teor de proteína bruta (PB) foi maior (P< 0,05) para o capim Aruana (11%) do que para o Tanzânia (9%). O teor de FDN foi similar para os dois capins (73%). O baixo ganho de peso médio diário e o consumo de matéria seca não mostraram diferença significativa entre cultivares (35 g e 2,9% do peso vivo, respectivamente), mas os animais da raça Santa Inês mostraram maior consumo de MS, em porcentagem do peso vivo (3,6 %), que os animais das demais raças (2,6%; P< 0,05). Concluiu-se que as forrageiras avaliadas não atenderam às necessidades nutricionais dos animais, levando a ganhos de peso insatisfatórios.

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Publicado

29-11-2013

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Consumo voluntário e ganho de peso de borregas das raças Santa Inês, Suffolk e Ile de France, em pastejo rotacionado sobre Panicum maximum jacq. cvs Aruana ou Tanzânia. (2013). Boletim De Indústria Animal, 60(1), 55-62. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1354

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