Efeitos da aplicação de gesso e calcário dolomítico em dois solos ácidos cultivados com soja-perene

Resumen

Em ensaio de vasos, realizado em casa de vegetação, no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa (SP). testaram-se os efeitos da aplicação de gesso, calcário dolomítico, rnagnésio e enxofre. em dois solos ácidos: um Podzólico Vermelho-Amarelo €” variação Lamas, e uni Latossolo Vermelhos Amarelo - fase terraço, cultivados com sola-perene variedade tinaroo. A calagem foi efetuada em três níveis (sem calagem: Al³⁺ X 1,5; Al³⁺ X 3,0) As quantidades em gesso foram baseadas no equivalente em cálcio fornecido pelo calcário dolomítico. Por ocasião do plantio, foi realizada uma adubação básica com P, K, B, Cu, Zn e Mo e os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso com três repetições. O cultivo da leguminosa se deu de fevereiro a junho de 1980, sendo efetuados dois cortes. Ambos os solos, além de problemas de acidez, também mostraram deficiência de enxofre para o normal crescimento e fixação de nitrogênio pela soja-perene. O gesso, como fonte de enxofre, teve efeitos expressivos das variáveis estudadas na soja quando usado após correção da acidez do solo e da deficiência de magnésio através da calagem com calcário dolomítico. A aplicação isolaria de gesso reduziu a produção de matéria soca e quantidade de nitrogênio da leguminosa estudada no solo de Nova Odessa, Entretanto, no de Pindamonhangaba, produziu efeitos positivos, mas pouco expressivos. Também foi constatada, nesses solos, deficiência de magnésio para o crescimento normal da soja-perene. O gosto proporcionou redução nos teores de alumínio livre e no valor pH e aumentou o teor do cálcio nos dois solos estudados.