Patógenos associados à mastite bovina em rebanhos leiteiros na região sul do Brasil

Autores

  • Marta Bañolas Jobim
  • Marcos Aurélio Lopes Universidade Federal de Lavras, Departamento de Medicina Veterinária, Lavras, MG
  • Geraldo Márcio da Costa Universidade Federal de Lavras, Departamento de Medicina Veterinária, Lavras, MG
  • Fabiana Alves Demeu Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Palavras-chave:

bovinocultura de leite, epidemiologia, saúde animal

Resumo

Neste trabalho, avaliou-se, através de exames microbiológicos, a etiologia da mastite bovina em 628 amostras de leite oriundas de propriedades leiteiras do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ao longo do ano de 2007. Desse total de amostras, foram isolados 1382 microorganismos. Considerando o total de isolamentos, foram encontrados os seguintes microorganismos e seu percentual, respectivamente: Staphylococcus spp. (30,53%), Escherichia coli (21,64%), Streptococcus bovis (17,08%), Streptococcus agalactiae (11,07%), Enterobacter spp. (7,53%), Pseudomonas spp. (4,12%) e outros (8,03%). Os microorganismos agrupados em outros são: Streptococcus spp., Proteus spp., bastonetes gram negativo, Shigella spp., Alcaligenes spp., Klebsiella spp., Edwarsiella spp., Citrobacter spp., Serratia spp., Salmonella spp. e Corynebacterium spp. Os patógenos ambientais predominaram entre os microorganismos isolados; 33,13% das culturas apresentaram mais de três patógenos, sugerindo contaminação das amostras; nos meses de novembro e dezembro houve um aumento de envio de amostras.

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Publicado

25-02-2010

Edição

Seção

REPRODUÇÃO ANIMAL

Como Citar

Patógenos associados à mastite bovina em rebanhos leiteiros na região sul do Brasil. (2010). Boletim De Indústria Animal, 67(2), 175-181. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1079

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