Rastreabilidade bovina na região Centro-Sul do estado de Mato Grosso: aspectos econômicos, técnicos e conceituais
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v70n2p110Palavras-chave:
custo, pecuária de corte, segurança alimentar, SISBOVResumo
Objetivou-se analisar aspectos econômicos da implantação da rastreabilidade na região Centro-Sul do MT, os métodos de identificação, as reclamações, os entraves e o grau de importância dado pelos pecuaristas. De maio a julho de 2009 foram realizadas entrevistas com 13 proprietários de Estabelecimentos Rurais Aprovados no SISBOV (ERAS) e o levantamento de valores econômicos praticados por três certificadoras e um frigorífico da região. Todas as propriedades entrevistadas utilizavam brinco e botton. As principais dificuldades na implantação da rastreabilidade foram: as mudanças frequentes (46,30%), a compreensão das normativas que regem o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV) (30,57%) e a escolha da certificadora (23,13%). Os maiores entraves para a adoção e manutenção do SISBOV foram: (i) a demora excessiva das auditorias oficiais (53,85%); (ii) a instabilidade no valor diferencial (23,10%); (iii) a perda de elementos de identificação (15,39%); e, (iv) a demora quando da solicitação de reimpressão de brincos (7,69%). A importância atribuída à rastreabilidade está relacionada à credibilidade e agregação de valor ao produto brasileiro (84,61%). O valor individual do processo de rastreabilidade foi de R$ 4,34. A diferença do animal rastreado abatido para a União Europeia foi de R$ 10,73/@. No período analisado, a implantação do sistema de rastreabilidade apresentou viabilidade econômica, apesar da variação dos valores pagos pela carne rastreada.
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