Borra de café: Reavaliação de seu valor nutritivo e emprego no arraçoamento de vacas leiteiras
Resumo
A borra de café foi reavaliada quanto ao seu valor nutritivo através de ensaios de digestibilidade €œin vivo€, pelas técnicas do saco de náilon e €œin vitro€™ e pelo fornecimento a vacas em lactação. Nove dietas constituídas de feno de pangola (Digitaria decumbens, Stent) (100, 90, 80, 70, 60 e 50%), borrado café (0, 10, 20 e 30%) e torta de algodão (10 e 20%), foram oferecidas a carneiros machos castrados da raça ideal. Com o aumento da borra nas dietas ocorreu um decréscimo linear no consumo de matéria seca e um acréscimo curvilíneo na digestibilidade da proteína e no NDT. O NDT, calculado por via indireta, através de equações simultâneas, foi respectivamente; 116,92 e 108,46% para os níveis de 10 e 20% de torta de algodão. Borras tratadas com soda cáustica a: 0; 0,5; 1; 2; 2,5; 4,5; 7,5; 8 e 10% e uréia; 2ml/20mg de proteína, avaliadas pela técnica do saquinho de náilon, apresentaram diferenças estatisticamente significativas (P <0,01 ). Os valores extremos encontrados foram: 22,8 e 61,6%. Borra tratada com uréia (0,5%) e fornecida em mistura com 60% de feno de pangola e 20% de torta de algodão, a vacas em lactação, provocou quedas semanais sucessivas na produção; 8,5; 6,5; 4,6 e 4,2 retornando ao nível de 6,5kg na semana subseqüente à retirada do concentrado com borra.Downloads
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