Comportamento ingestivo e digestibilidade in vivo de caprinos alimentados com copra de coco verde
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v73n1p24Palabras clave:
Cocus nucifera, subprodutos, lipídeos.Resumen
Introduzir novos alimentos na nutrição de ruminantes é essencial para maximizar desempenho e minimizar custo produtivo, entretanto, isso só é possível após se conhecer o comportamento alimentar e a disponibilidade dos seus nutrientes. Com o objetivo de avaliar o comportamento ingestivo e a digestibilidade in vivo de caprinos alimentados com níveis crescentes (0%, 2%, 4% e 7%) de copra extraída do coco verde, foram utilizados vinte caprinos machos, sem raça definida, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. A adição de níveis crescentes de copra de coco teve efeito quadrático no consumo de matéria seca, e no tempo diário de ruminação. Foi verificado efeito linear crescente para o tempo de ruminação de matéria seca e fibra em detergente neutro. Não houve efeito (P>0,05) nas digestibilidades aparente da matéria seca, da matéria orgânica, da fibra em detergente neutro, da fibra em detergente ácido e dos carboidratos não fibrosos, e também no consumo de carboidratos não fibrosos digestíveis, na digestibilidade aparente da hemicelulose e dos nutrientes digestíveis totais. Para a digestibilidade aparente do extrato etéreo foi verificado efeito quadrático dos níveis crescentes de inclusão de copra, enquanto que para consumo de fibra em detergente neutro digestível, digestibilidade aparente da proteína bruta, consumo de proteína bruta digestível e consumo de extrato etéreo digestível foi verificado efeito (P<0,05) linear decrescente com o aumento do nível de inclusão de copra. O melhor nível de inclusão de copra de coco para alimentação de caprinos é de 3,15% da ração total para maior consumo de matéria seca e digestibilidade aparente do extrato etéreo, sem efeitos na digestibilidade aparente da fibra em detergente neutro, mas com diminuição da digestibilidade da proteína bruta.
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