Agrupamento hierárquico, não hierárquico e redes neurais artificiais na caracterização de grupos de bovinos machos terminados em confinamento
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v72n1p41Palabras clave:
condição sexual, desempenho, grupos genéticos, kohonen, método k-means, NeloreResumen
Foram levantados os resultados experimentais individuais de 1.393 bovinos de diferentes grupos genéticos terminados em confinamento, obtidos em diversas instituições de pesquisa. Foi aplicada análise multivariada exploratória de agrupamento hierárquico, que permitiu a divisão dos bovinos em sete grupos, contendo animais com padrões similares quanto às características de desempenho. As variáveis consideradas foram: peso do animal na entrada e na saída do confinamento, porcentagem de concentrado, tempo de confinamento, ingestão de matéria seca, ganho de peso e eficiência alimentar. Os dados foram submetidos à análise de agrupamento não hierárquica k-means, quando foi possível verificar que todas as características deveriam ser consideradas. Além das variáveis utilizadas para a análise anterior, foram incluídos os teores dos nutrientes da dieta, ingestão de proteína bruta e de nutrientes digestíveis totais, peso e rendimento da carcaça quente, espessura de gordura de cobertura e área de olho de lombo, e com todas essas informações, foram formadas estruturas de três até 14 grupos, que foram investigadas utilizando os mapas auto-organizáveis de Kohonen. Exemplares da raça Nelore, sejam inteiros ou castrados, ficaram diluídos entre grupos, tanto nas análises hierárquica e não-hierárquica, quanto nas análises de redes neurais artificiais. Portanto, animais da raça Nelore não puderam ser caracterizados como tendo comportamento único quando terminados em confinamento, pois participaram de grupos formados com animais de outras raças zebuínas (Gir, Guzerá) e de grupos formados com animais europeus (Hereford, Aberdeen Angus, Caracu), por apresentarem diversos potenciais de desempenho.Descargas
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