Características físico-químicas dos méis de abelhas Apis mellifera produzidos na região do Pólo Cuesta, São Paulo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.2018.v75.e1429Palabras clave:
apicultura, denominação de origem, mel, qualidadeResumen
A região do Pólo Cuesta, considerada um pólo de turismo rural, é formada por diversas cidades no interior do estado de São Paulo, e possui expressividade considerável na produção de mel. Entretanto, o mel produzido pelas abelhas sofre influência direta das fontes vegetais, resultando em variações de sua qualidade. Assim, o objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento da qualidade do mel produzido na Região do Pólo Cuesta, proveniente de diferentes floradas (eucalipto, laranjeira e silvestre), por meio de análises físico-químicas (cinzas, pH, acidez, sólidos insolúveis, cor, presença de glicose comercial, teste de Fiehe, reação de Lund e Lugol) e teor de minerais (cálcio, cobre, enxofre, ferro, fósforo, magnésio, potássio, sódio e zinco) por meio da espectrofotometria de absorção atômica. De acordo com os resultados, o mel da região mostrou-se dentro dos parâmetros físico-químicos estabelecidos pela legislação vigente. O teor de minerais das amostras sofreu variações significativas de acordo com a origem botânica. Pode-se considerar que o mel produzido por abelhas Apis mellifera L. na região do Pólo Cuesta possui boa qualidade e pode tornar-se um produto com denominação de origem.
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