Rendimento produtivo e viabilidade econômica de fenos de forrageiras em rações para frangos pescoço pelado
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v75n1p25Palabras clave:
alimentos alternativos, avicultura caipira, Label RougeResumen
Com o objetivo de avaliar a resposta produtiva e a viabilidade econômica de rações com inclusão de fenos de forrageiras alternativas para aves em sistema semiintensivo, realizou-se o ensaio de desempenho, onde 600 aves da linhagem Label Rouge foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições de vinte aves cada. A ração controle (RCO) foi formulada com milho grão e farelo de soja e utilizada como referência para a inclusão de fenos de forrageiras, sendo 20% pelos fenos de Flor de Seda (Calotropis procera) (RFS), Maniva de Mandioca (Manihot esculenta) (RMM), Mata Pasto (Senna obtusifolia) (RMP) ou Leucena (Leucaena leucocephala) (RLE). As médias para consumo de ração RCO, RMM, RFS, RMP e RLE foram de 0,1050; 0,1470; 0,0888; 0,1411 e 0,1441 kg/ave/dia, respectivamente; e os custos das rações foram 1,489; 1,209; 1,189; 1,179 e 1,249 (R$/kg), respectivamente; assim, o custo total com alimentação no período de 84 dias de semiconfinamento das aves para cada ração foi de 1.950,67; 1.790,70; 1.061,90; 1.676,04 e 1.813,60 (R$ reais), respectivamente. Esses resultados demonstraram uma queda relativa no custo com alimentação com a inclusão dos fenos das forrageiras alternativas nas rações, mas ao avaliar o desempenho produtivo em ganho de peso e rendimento de carcaça das aves, a receita total foi menor em cada uma das rações com os fenos de forrageiras, e assim, os índices de eficiência econômica e custo médio foram melhores com a ração RCO, entretanto, a RMM apresentou rentabilidade superior às outras rações com fenos.
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