Características de carcaça e composição química do músculo da coxa (Bíceps femoris) de coelhos da raça Nova Zelândia Branca
Palabras clave:
ácidos graxos, cortes da carcaça, lipídeos, qualidade da carne, rendimento ao abateResumen
Foram utilizados 28 coelhos de ambos os sexos da raça Nova Zelândia branca, com objetivo de se avaliar os efeitos dos pesos ao abate sobre os pesos das carcaças, cabeças, peles, patas, vísceras comestíveis (fígado, rins, coração e pulmões) dos cortes (membros anteriores e regiões cérvico-torácica, lombar e posterior), da gordura peri-renal, e seus respectivos rendimentos. Foram avaliados também os teores de umidade, proteína e gordura bem como os ácidos graxos da gordura da coxa (Bíceps femoris). Os pesos das carcaças quentes com cabeça e vísceras comestíveis, da carcaça resfriada com cabeça e vísceras comestíveis, da carcaça resfriada sem cabeça e sem nenhuma víscera, cabeça, patas, vísceras não comestíveis, gordura peri-renal, membros anteriores, região cérvico-torácica, região lombar, região posterior tiveram um aumento percentual de: 65,0; 67,0; 66,0; 67,0; 76,0; 27,0; 52,0; 47,0; 65,0 607,0; 62,0; 71,0; 73,0 e 76,0%, respectivamente. Foram encontradas diferenças (P<0,05) para a porcentagem de cabeça que diminuiu com o aumento do peso ao abate e da gordura peri-renal que aumentou. Os teores de umidade (71,5 a 73,8%) e de proteína (21,1 a 22,1%) não variaram significativamente nas faixas de peso estudadas. Apenas o teor de gordura intramuscular aumentou com a idade de abate (de 2,2 a 4,6%). Os teores dos ácidos graxos saturados mirístico (2,6 a 3,9%), palmítico (27,5 a 34,3%) e esteárico (6,7 a 7,5%), não variaram, mas os monosaturados palmitoléico (2,6 a 6,2%) e oléico (19,9 a 27,8%) aumentaram com o peso ao abate. O ácido polinsaturado linoléico apresentou maior teor (34,2%) em coelhos com pesos entre 1700 a 1899g. Por sua composição química e características dietéticas a carne de coelho mostrou-se excelente para consumo humano e a faixa de peso ideal para abate foi de 1,70 a 2,50kg.
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