Maceração e tempo de aquecimento na qualidade biológica da soja integral para suínos em fase de crescimento

Autores

  • Messias Alves da Trindade Neto Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Nutrição e Alimentação Animal, Nova Odessa, SP
  • Hacy Pinto Barbosa Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Nutrição e Alimentação Animal, Nova Odessa, SP
  • Izabel Marin Petelincar de Sordi Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Nutrição e Alimentação Animal, Nova Odessa, SP
  • Maria Regina Barbieri de Carvalho Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Tecnologia dos Produtos de Origem Animal, Jaboticabal, SP

Palavras-chave:

Fatores antinutricionais, tempo de aquecimento, umidade

Resumo

A soja integral foi submetida à maceração e processo térmico para avaliação química e biológica em suínos na fase de crescimento. A temperatura empregada foi de 120°C durante 20, 30, 40, 50 e 60 minutos. Foram determinados a composição química, atividade ureática (AU), solubilidade protéica (SP), inibidores de tripsina (UTI/mg), hemaglutinina (UH/mg), matéria seca digestível (MSD), digestibilidade aparente da proteína bruta (DAPB) e do extrato etéreo (DAEE), proteína digestível (PD), energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM). Foram utilizados 24 suínos machos castrados híbridos comerciais, com peso inicial de 34,46 + 0,67kg. Adotou-se o método da coleta total de fezes e urina, utilizandose o óxido de ferro como marcador fecal na proporção de 2% da matéria seca da dieta. Os ingredientes testes substituíram 30%, na base da matéria seca, da dieta referência. Os valores médios expressos na base de matéria seca para ED e EM (kcal/kg) foram respectivamente: soja 20’ (4533 e 4348), soja 30’ (4486 e 4347), soja 40’ (4448 e 4258) soja 50’ (4174 e 4054) e soja 60’ (4318 e 4147). O tempo de aquecimento e a maceração foram determinantes na redução dos fatores antinutricionais (FAN) e no valor biológico da soja integral.

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Publicado

03-12-2013

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Maceração e tempo de aquecimento na qualidade biológica da soja integral para suínos em fase de crescimento. (2013). Boletim De Indústria Animal, 56(1), 53-58. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/923

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