Determinação do nível de lisina na fase inicial-II do crescimento de suínos, através da composição química e deposição de tecidos e efeitos na terminação
Palavras-chave:
água, cinzas, leitões desmamados, lipídeo, proteínaResumo
Trinta suínos híbridos comerciais, machos castrados e fêmeas foram amostrados de um experimento de desempenho e abatidos para determinar a composição química das frações corporais e taxas de deposição protéica e lipídica na carcaça e corpo vazio. Quinze animais foram abatidos ao final da fase de creche, após serem submetidos aos níveis de lisina total 0,80; 0,90; 1,00; 1,10 e 1,20%. Outros quinze suínos foram abatidos à terminação, após receberem dietas com as mesmas características e valores nutricionais ajustados para as fases de crescimento e terminação. Não foram observados efeitos na composição química das vísceras e sangue ao final da fase de creche, caracterizando a independência dos níveis de lisina. Com o aumento da lisina houve resposta linear ascendente no percentual e na taxa de proteína depositada na carcaça e no corpo vazio. Houve redução linear no percentual lipídico da carcaça e do corpo vazio; e da deposição lipídica corporal. O aumento dos níveis permitiu maior eficiência na utilização e direcionamento da lisina para a síntese protéica da musculatura esquelética. Não foram observados efeitos dos níveis de lisina sobre a composição química e taxas de deposição aos 95,3kg. Das respostas lineares na composição e deposição corporal, conclui-se que o nível de lisina não deve ser inferior a 1,20% para leitões entre 10,5 e 19,7kg, aconselhando-se novos estudos com níveis superiores de lisina para determinar a máxima deposição protéica.
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