Produtividade de pastagem consorciadas na região do cerrado central do estado de São Paulo. I. Composição botânica, quantidade e qualidade da forragem

Autores

  • Vanderley Benedito de Oliveira Leite Instituto de Zootecnia, Posto de Avicultura de Brotas, SP
  • Pedro Luis Guárdia Abramides Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Setor de Ecologia das Pastagens, Nova Odessa, SP
  • Joaquim Carlos Werner Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Seção de Nutrição de Plantas Forrageiras, Nova Odessa, SP
  • Paulo Bardauil Alcntara Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras, Nova Odessa, SP
  • Diorande Bianchine Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Setor de Ecologia das Pastagens, Nova Odessa, SP
  • Gilberto Braun Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Seção de Avaliação de Forragens, Nova Odessa, SP

Resumo

O ensaio foi conduzido de janeiro de 1979 a janeiro de 1984, no Posto de Avicultura de Brotas, SP, do Instituto de Zootecnia, com o objetivo de comparar o comportamento regional de quatro misturas forrageiras, sob três condições de pastejo (baixo, médio e alto). O sistema de manejo utilizado foi o contínuo, com lotação variável durante o ano. Cada mistura era representada por três pastos de diferentes tamanhos, os quais eram mantidos, numa mesma época, com igual número de animais. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). Foram estudadas as variações estacionais da composição botânica das pastagens e do teor de proteína bruta de cada forrageira e das misturas. A mistura padrão (gordura + estilosantes) apresentou, em média, 9,32% de PB, 41,59% de FB e 36,16% de digestibilidade €œin vitro€ da matéria seca, sendo mantidos, como média das três condições de pastejo, 2.144 kg/ha de matéria seca. Na comparação das misturas testadas com a mistura padrão, verificou-se que a associação setária + siratro apresentou nível protéico inferior (P < 0,05), enquanto as misturas green panic + centrosema e transvala + guandu revelaram menores conteúdos em fibra (respectivamente P < 0,05 e P < 0,01) e menores quantidades médias de matéria seca mantida sob pastejo (P <0.05) durante o período de avaliação, sendo que a mistura padrão pôde ser avaliada somente por dois anos, após o que desapareceu, e as demais por quatro anos. Estudou-se também o efeito das três condições de manejo sobre a composição botânica e teores protéico e de fibra bruta da forragem.

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Publicado

29-01-2014

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Produtividade de pastagem consorciadas na região do cerrado central do estado de São Paulo. I. Composição botânica, quantidade e qualidade da forragem. (2014). Boletim De Indústria Animal, 42(2), 209-226. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/613

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