Maltodextrina e óleos em dietas de leitões desmamados

Autores

  • L. Hauptli Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, Florianópolis, SC
  • D. A. Berto Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Produção Animal, Botucatu, SP
  • V. Lo Tierzo Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Produção Animal, Botucatu, SP
  • R. M. N. Augusto Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Produção Animal, Botucatu, SP
  • M. A. D. Saleh Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Produção Animal, Botucatu, SP
  • M. A. Trindade Neto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v73n4p339

Palavras-chave:

desempenho, digestibilidade, óleo de palma, óleo de soja, suínos.

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de leitões alimentados com duas fontes de óleos (soja e palma) em associação com maltodextrina e do blend de óleo de palma microencapsulado com maltodextrina, bem como os coeficientes de digestibilidade aparente dessas dietas. Utilizaram-se 162 leitões desmamados aos 21 dias, com peso médio inicial de 5,42 ± 0,55 kg, os quais foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso em três tratamentos e dezoito repetições compostas de três animais. Os tratamentos avaliados foram T1: rações com óleo de soja [3,03% nas dietas pré-iniciais (I) e iniciais (II)] e maltodextrina (10,00% na I e 5,93% na II); T2: rações com óleo de palma (3,03% na I e II) e maltodextrina (10,00% na I e 5,93% na II); T3: rações com óleo de palma microencapsulado pela maltodextrina na forma de blend (10,00% na I e II) e maltodextrina adicional ao blend (4,07% na I), para que a percentagem de maltodextrina permanecesse idêntica nas rações dos três tratamentos. Os dados de desempenho e digestibilidade foram submetidos à análise de variância, respectivamente, pelo procedimento MIXED e GLM do pacote estatístico SAS, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). O consumo diário de ração (CDR), ganho diário de peso (GDP) e conversão alimentar (CA) foram avaliados nos períodos de 0 a 16 dias e 0 a 32 dias pós-desmame. Na segunda semana experimental, os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca (MS), proteína bruta e extrato etéreo (EE) foram mensurados pelo método da coleta parcial de fezes. Não foram encontradas diferenças (P>0,05) para o CDR, GDP e CA dos leitões submetidos aos diferentes tratamentos. O CDA da MS foi 4,25% menor (P<0,05) para a dieta com óleo de palma microencapsulado pela maltodextrina em relação à dieta com óleo de soja. O CDA do EE da dieta com óleo de soja foi 54% superior (P<0,05) à dieta com óleo de palma, o qual afetou negativamente o coeficiente de digestibilidade do extrato etéreo. Portanto, o óleo de palma, microencapsulado ou não com maltodextrina, pode substituir o óleo de soja nas rações sem prejuízo ao desempenho de leitões desmamados.

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Publicado

09-12-2016

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Maltodextrina e óleos em dietas de leitões desmamados. (2016). Boletim De Indústria Animal, 73(4), 339-346. https://doi.org/10.17523/bia.v73n4p339

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