Degradabilidade in situ do híbrido de sorgo e do capim-tanzania em vacas suplementadas no outono

Autores

  • Flávia Fernanda Simili Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Ribeirão Preto, SP
  • Maria Lucia Pereira Lima Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Ribeirão Preto, SP
  • Maria Izabel Merino de Medeiros Instituto de Tecnologia de Alimentos, Campinas, SP
  • Claudia Cristina Paro de Paz Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Ribeirão Preto, SP
  • Ricardo Andrade Reis Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v71n2p127

Palavras-chave:

gramíneas anuais de verão, forrageira tropical, Panicum maximum, sacos de náilon, Sorghum bicolor x Sorghum sudanense

Resumo

O experimento foi conduzido na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, em Ribeirão Preto, com objetivo de avaliar o efeito da suplementação concentrada na degradabilidade in situ dos colmos e das folhas do híbrido de sorgo e do capim-tanzânia colhidos no outono com e sem suplementação de concentrado em vacas. Amostras de folhas e colmos das gramíneas colhidas no início do outono foram incubadas em quatro vacas mestiças canuladas no rúmen, avaliando-se a fração solúvel, fração potencialmente degradável, taxa de degradação (kd) e a degradabilidade efetiva (DE), utilizando-se o delineamento em quadrado latino (4x4). Houve diferença (P<0,001) da fração solúvel do colmo entre as gramíneas, e o híbrido de sorgo apresentou maior resultado. Não houve efeito dos tratamentos (P=0,52) na taxa de degradação (kd), mas houve diferença (P<0,0001) entre os tratamentos para as degradações efetivas a 2%/h, 5%/h, e 8%/h, sendo as degradabilidades efetivas do colmo do capim-tanzânia menores que do híbrido de sorgo. Os resultados observados para fração solúvel, fração potencialmente degradável e DE com taxa de passagem de 2%/h para o hibrido de sorgo foram em média 25,12%; 48,78% e 52,5%/h para colmo e 18,6%; 64,54% e 56,9%/h para as folhas, respectivamente. Para o capim-tanzânia as médias obtidas foram de 12,27%; 43,33% e 36,6%/h para colmo e 14,96%; 60,95% e 54,3%/h para as folhas, respectivamente. A fração solúvel do colmo e das folhas é maior no híbrido de sorgo, e a degradabilidade efetiva é maior apenas no colmo do sorgo. O uso de suplementação concentrada não interfere na degradabilidade ruminal quando os animais consomem folhas e colmos de híbrido de sorgo ou capim-tanzânia em sistema de pastejo no outono.

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Publicado

13-02-2014

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Degradabilidade in situ do híbrido de sorgo e do capim-tanzania em vacas suplementadas no outono. (2014). Boletim De Indústria Animal, 71(2), 127-134. https://doi.org/10.17523/bia.v71n2p127

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