Parâmetros ruminais de vacas doadoras de inóculo alimentados com diferentes dietas e seus efeitos na digestibilidade in vitro de volumosos

Autores

  • Vanessa Pillon dos Santos Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Zootecnia, Piracicaba, SP
  • Carla Maris Machado Bittar Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Zootecnia, Laboratório de Bromatologia, Piracicaba, SP
  • Luiz Gustavo Nussio Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Zootecnia, Piracicaba, SP
  • Lucas Silveira Ferreira Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Zootecnia, Piracicaba, SP
  • Maity Zopollatto Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Zootecnia, Piracicaba, SP
  • Carlos César Alves Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Zootecnia, Laboratório de Bromatologia, Piracicaba, SP

Palavras-chave:

ácidos graxos de cadeia curta, ambiente ruminal, cana-de-açúcar, silagem de milho, pH

Resumo

Objetivou-se avaliar o ambiente ruminal de vacas doadoras de inóculo, alimentadas com cana de açúcar fresca ou ensilada, e seus efeitos na digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca (DVIVMS) e matéria orgânica (DVIVMO) da cana-de-açúcar fresca (CF), cana-dea çúcar ensilada (SC) e da silagem de milho (SM). Foram utilizadas duas vacas Holandesas com fistula ruminal, as quais foram alimentadas com rações com diferentes volumosos: CF ou SC. Foram coletadas amostras de fluído ruminal para a avaliação do ambiente ruminal resultante de cada ração, através da determinação do pH, nitrogênio amoniacal e concentração dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Para a determinação da DVIV da MS e da MO, foi coletado fluido ruminal dos animais alimentados com as diferentes dietas, sendo os volumosos testados incubados em quadruplicatas durante 48h. Diferenças significativas foram observadas para a concentração total dos AGCC nos diferentes tratamentos (P<0,05). O horário de coleta afetou significativamente a concentração molar do ácido acético e total dos AGCC, além do pH ruminal. As digestibilidades da MS da CF, SC e SM foram maiores (60,82; 68,36 e 71,79%, respectivamente) quando se utilizou inóculo proveniente de animal alimentado com SC, comparado com proveniente da CF (53,90; 54,54 e 62,02%).

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Publicado

14-03-2008

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Parâmetros ruminais de vacas doadoras de inóculo alimentados com diferentes dietas e seus efeitos na digestibilidade in vitro de volumosos. (2008). Boletim De Indústria Animal, 65(3), 239-247. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1127

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