Peletização de ração para frangos de corte: fatores que interferem na qualidade do pélete
Palavras-chave:
granulometria, dimetro geométrico, nível de energiaResumo
A eficácia do processo de peletização pode ser traduzida pela qualidade do pélete no qual é definida pela proporção de péletes íntegros que chegam aos comedouros dos frangos, ou seja, sua resistência à quebra entre a fábrica de rações e as granjas. A utilização de rações com um maior percentual de péletes íntegros resulta em melhor desempenho das aves quando comparadas com as rações fareladas. Os principais fatores que interferem na qualidade do pélete são: características da peletizadora, composição da ração, tamanho da partícula, temperatura da peletização, umidade e injeção de vapor. Do ponto de vista nutricional, pode-se considerar que quanto menor o tamanho das partículas do alimento, maior seu contato com os sucos digestivos, o que favorece a digestão e a absorção dos nutrientes. Entretanto, partículas finamente moídas prejudicam a estimulação e o crescimento das vilosidades intestinais. Já do ponto de vista de produção de rações, quanto maior o tamanho das partículas dos ingredientes maior a economia com a energia e maior a eficiência (toneladas/hora) de moagem. Devido a isso, sugere-se que a granulometria utilizada varie entre 500 e 700 ìm para não ocasionar perda do desempenho das aves, nem do rendimento da fábrica. O aumento da energia, por meio da inclusão de óleos e gorduras, tem influência tanto nos parâmetros de desempenho de frangos de corte quanto na qualidade do pélete produzido. A presença de óleos e/ou gorduras, dependendo da quantidade, por sua característica hidrofóbica, pode prejudicar a agregação das partículas, agindo como lubrificante entre as partículas do alimento e a matriz da peletizadora, reduzindo a pressão de peletizacão, diminuindo a gelatinização do amido e resultando em péletes de baixa qualidade.
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