Composição química e ácidos graxos da picanha de tourinhos alimentados com óleos protegidos ou não protegidos.

Autores

  • Emanuel Almeida de Oliveira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,Departamento de Zootecnia, Jaboticabal, SP
  • Alexandre Amstalden Moraes Sampaio Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,Departamento de Zootecnia, Jaboticabal, SP
  • Wignez Henrique Polo Regional do Desenvolvimento Tecnológicos dos Agronegócios Centro Norte, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, São José do Rio Preto, SP
  • Thiago Martins Pivaro Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,Departamento de Zootecnia, Jaboticabal, SP
  • Bruna Laurindo Rosa Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,Departamento de Zootecnia, Jaboticabal, SP
  • Alexandre Rodrigo Mendes Fernandes Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Dourados, MS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v72n3p241

Palavras-chave:

ácidos graxos poli-insaturados, carne, colesterol, gordura.

Resumo

Estratégias para melhorar os aspectos nutricionais da carne, principalmente a composição em ácidos graxos, tornaram-se importante objetivo para a comunidade científica. A utilização de diferentes fontes de óleo poderia ser uma ferramenta interessante devido à sua composição em ácidos graxos poli-insaturados. A composição química e de ácidos graxos da picanha (Biceps femoris) de 35 tourinhos Nelore terminados em confinamento (96 dias) foram analisadas. Os animais foram alimentados com uma dieta controle contendo cana-de-açúcar e concentrado sem óleo ou dietas contendo cana-de-açúcar e concentrado com diferentes fontes de óleo (soja ou linhaça), protegido ou não de degradação ruminal. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e sete repetições. As médias foram comparadas usando contrastes ortogonais em nível de 5% de significância. Animais alimentados com dietas contendo óleo apresentaram teores mais elevados (P<0,05) de proteína e menores teores de cinza (P<0,05) na carne em relação àqueles alimentados com dieta controle. O óleo de linhaça reduziu (P<0,05) a concentração de colesterol em relação ao óleo de soja (37,70 e 43,80 mg/100 g, respectivamente). Por outro lado, o teor de colesterol da carne aumentou (P<0,05) para os animais alimentados com óleos protegidos em comparação aos não-protegidos (44,53 e 33,97 mg/100 g). O óleo adicionado às dietas resultou em maior (P<0,05) concentração do ácido graxo linolênico. O óleo de linhaça aumentou (P<0,05) os teores dos ácidos graxos C14:1, C16:1 e C18:1 n9. A adição de óleo de linhaça, seja protegido ou não, em dieta para tourinhos Nelore melhora a composição de ácidos graxos da picanha, aumentando a quantidade de ácidos graxos ômega-3 e melhorando a relação omega-6:omega-3.

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Publicado

05-10-2015

Edição

Seção

QUALIDADE DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

Como Citar

Composição química e ácidos graxos da picanha de tourinhos alimentados com óleos protegidos ou não protegidos. (2015). Boletim De Indústria Animal, 72(3), 241-250. https://doi.org/10.17523/bia.v72n3p241

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