Qualidade da silagem de milho consorciado com gramíneas tropicais em diferentes espaçamentos
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v74n3p237Palabras clave:
forrageiras, nutrição animal, silagem de grãos úmidos, Zea mays.Resumen
A busca por alternativas ao pasto na pecuária tem focado em opções que permitam o uso maximizado do solo sem o esgotamento das qualidades químicas e físicas. O Sistema Integrado de Produção Agropecuária (SIPA) tem chamado a atenção dos produtores por ser econômica como ecologicamente viável. O objetivo deste estudo foi mensurar a influência de espaçamentos de semeadura do milho (0,45 e 0,90 m) em consórcios com forrageiras (capim Xaraés ou capim Tanzânia) na qualidade da silagem de milho de grãos úmidos. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em um fatorial 2 x 2 com oito repetições, composto pelos seguintes tratamentos: milho semeado a 0,45 m entrelinhas e consorciado com capim Xaraés; milho semeado a 0,90 m entrelinhas e consorciado com capim Xaraés; milho semeado a 0,45 m entrelinhas e consorciado com capim Tanzânia; e milho semeado a 0,90 m entrelinhas e consorciado com capim Tanzânia. A porcentagem de matéria seca e os teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro e ácido, lignina, celulose, hemicelulose, cinzas, carboidratos solúveis e poder tampão foram determinados tanto no material antes da ensilagem como na silagem. Os teores de extrato etéreo, nitrogênio insolúvel em detergente ácido e neutro, nitrogênio amoniacal, pH e digestibilidade in vitro da matéria seca foram determinados apenas na silagem. Todas as modalidade de consórcio estudado (forrageiras e espaçamentos) foram viáveis em proporcionar silagem de grãos úmidos de boa qualidade, embora o consórcio com capim Tanzânia em espaçamento de 0,90 m proporciou maior teor de extrato etéreo, menor teor de lignina e maior digestibilidade.Descargas
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