Estrutura do pasto e desempenho de ovinos em capim-massai na época seca em resposta ao manejo do período das águas
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v74n2p86Palabras clave:
composição química, ganho de peso, Panicum maximum, taxa de lotação.Resumen
O objetivo do trabalho foi avaliar a estrutura do dossel e o desempenho de ovinos durante a estação seca em resposta ao manejo adotado nas águas em pastos de capim-massai. Os tratamentos consistiram do arranjo fatorial 2 x 2, duas metas de interceptação de luz (90% e 95%) e duas alturas de pós-pastejo (15 e 25 cm). Os manejos foram realizados no período chuvoso enquanto que no período seco o pasto foi manejado sob lotação contínua. No pasto foi avaliada a altura do dossel, massa de forragem, massa de lâmina foliar, massa de colmo, massa de material morto, relação lâmina foliar:colmo, os teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina em detergente ácido dos componentes morfológicos. Foram utilizados 16 ovinos com peso corporal inicial de 19 ± 4,7 kg, e avaliado o ganho de peso médio diário, o ganho de peso por hectare e a taxa de lotação. As interações entre as fontes de variações não foram significativas para nenhuma das variáveis. As alturas de pós-pastejo modificaram as massas de forragem total e de material morto na época de seca, quando manejados nas águas a 25 cm foram observados os maiores valores de 2912,5 e 1840,9 kg/ha de matéria seca, respectivamente. Não houve efeito dos manejos adotados no período das águas na composição química das lâminas foliares no período seco. Não foram observadas efeito dos manejos adotados no período das águas sobre o desempenho animal no período seco. Os pastos manejados com altura de pós-pastejo de 25 cm na época das águas, independente das metas de pré-pastejo, 90% ou 95% de interceptação de luz, mantém a estrutura mais adequada ao pastejo durante a época seca. Os manejos adotados na época das águas não interferiram no desempenho e produtividade dos animais.
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