Consumo, desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte alimentados com rações contendo raspa de mandioca residual desidratada
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v72n4p304Palabras clave:
corte de carne, ganho de peso, peito, peso de abate.Resumen
Avaliou-se a inclusão da raspa de mandioca residual desidratada (RMRD) nos níveis de 0%, 10%, 20% e 30% na alimentação de frangos de corte, na fase de 1 a 42 dias de idade, sobre o consumo de nutrientes, desempenho animal e rendimento de carcaça. Foram utilizados 200 frangos de corte da linhagem Cobb com 1 dia de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualisado, com quatro níveis de inclusão da RMRD (tratamento), com 10 aves por boxe e cinco boxes por tratamento. Os níveis de RMRD não alteraram (P>0,05) o consumo de matéria seca (MS) e matéria orgânica (MO) da ração expressos em g/animal/dia, kg de MS/Kg0,75 e percentagem (%) do peso corporal. Porém, os níveis de RMRD alteraram de modo linear crescente (P<0,05) o consumo de proteína bruta, e de modo quadrático (P<0,05) o consumo de fibra em detergente neutro. Os níveis de RMRD alteraram de maneira linear decrescente (P<0,05) o ganho médio diário, ganho médio total e eficiência alimentar dos frangos de corte durante o período avaliado. Os valores de conversão alimentar dos frangos de corte durante a fase de 1 a 42 dias de idade apresentaram comportamento linear crescente (P<0,05) com a inclusão da RMRD nas rações. Peso corporal ao abate, carcaça quente, peito, asa e sobre asa e o dorso apresentaram efeito linear decrescente (P<0,05) com a inclusão de níveis crescentes de RMRD na ração de frangos de corte abatidos com 42 dias de idade. Inclusão de mais que 10% de raspa de mandioca residual desidratada na alimentação de frangos de corte durante o período de 1 a 42 dias de idade reduz o consumo de ração e dos nutrientes, o ganho de peso e o rendimento da carcaça e dos cortes nobres.Descargas
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