Efeito do ácido fítico e do ferro inorgânico dietéticos na qualidade da carne suina refrigerada
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v72n3p261Palabras clave:
antioxidante natural, farelo de gérmen de milho desengordurado, mineral, oxidação lipídica, terminação.Resumen
O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação do ferro inorgânico e do ácido fítico na dieta de suínos em terminação sobre a qualidade da carne após 24 horas e 7 dias de refrigeração. Foram utilizados 40 suínos machos castrados, na fase de terminação, de genética comercial, com 64,34 ± 6,64 kg de peso médio inicial e 108 dias de idade. Os animais foram pesados e alojados individualmente em baias de alvenaria com área de 3 m2 e piso compacto, onde receberam água e ração à vontade durante o período de 30 dias. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em modelo fatorial 2 x 2, sendo os fatores correspondentes às dietas com e sem ferro inorgânico suplementar (FeI) e com dois níveis de ácido fítico (AF) na ração, alto (4,85%) e baixo (2,98%). Ao atingirem 100,76 ± 6,54 kg de peso médio, os animais foram abatidos, sendo coletadas amostras do músculo longissimus dorsi para análise da qualidade da carne. As amostras foram submetidas às avaliações de pH, cor, marmorização, perda de água por pressão, força de cisalhamento, composição de ferro e oxidação lipídica. Os valores das variáveis avaliadas não foram diferentes entre os fatores, excetuando-se a concentração de ferro no músculo, que foi superior para a dieta com a inclusão de ferro inorgânico. A oxidação lipídica não foi influenciada pela presença ou não do AF e FeI. Os resultados demonstraram que dietas com níveis de AF mais elevados, com ou sem a suplementação de FeI, podem ser utilizadas para suínos em fase de terminação sem prejuízos à qualidade da carne durante a fase de refrigeração
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