Escore visual como uma ferramenta eficiente para identificação de bovinos precoces
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.2020.v77.e1469Palabras clave:
biotipo tardio, método indireto, ultrassonografia, variável canônicaResumen
A hipótese testada foi a possibilidade de identificar animais que depositam gordura e músculo mais precocemente através de avaliação indireta. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar a possibilidade da utilização da avaliação visual de escore de precocidade na identificação de novilhas Nelore com biotipo precoce. Foram avaliadas visualmente, 18 novilhas Nelore com idade de 9 a 11 meses, por escores para estrutura corporal (E), precocidade (P) e musculosidade (M). Os animais foram separados conforme os escores de precocidade, 4, 5 e 6 foram considerados com o biotipo precoce e 1, 2 e 3 foram classificados como biotipo tardio. Tomaram-se as medidas de área de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EGS) e na picanha (EGP) por ultrassonografia. Os animais classificados como precoce receberam maiores (P ‰¤ 0,05) escores para E (5,1 vs 2,4) e M (4,4 vs 2,6), o que resultou em animais mais pesados (233,2 vs 202,8 kg). Não foi observado efeito (P ‰¥ 0,05) do biotipo para a AOL (36,5 cm2), porém, animais classificados como precoce apresentaram maior (P ‰¤ 0,05) EGS (1,3 vs 0,5 cm) e EGP (2,9 vs 2,3 cm). Os coeficientes canônicos padronizados revelaram que a EGP (0,78) e o escore M (-1,02) são as variáveis que mais interferem sobre a primeira variável canônica de forma positiva e negativa, respectivamente. A variação total das características avaliadas foi explicada em 100% pela primeira variável canônica. O escore de precocidade mostrou ser uma alternativa eficiente para identificação de indivíduos precoces. A diferenciação de animais com biotipo precoce foi melhor elucidada pela espessura de gordura na picanha e pelo desenvolvimento muscular do animal.
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