Viabilidade técnica e econômica do uso de diferentes níveis de grãos secos de destilaria com solúveis (Zea Mays L.) em borregas terminadas em confinamento
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v75n1p33Palabras clave:
simulação de custo econômico, ganho médio diário, ovinos, co-produtos agroindustriaisResumen
Avaliou-se a viabilidade da utilização de rações contendo diferentes níveis de grãos secos de destilaria com solúveis - GSDS (0, 8, 16 e 24%) em borregas confinadas. As rações continham 65% de volumoso (silagem de milho) e 35% de concentrado (grão de milho moído, farelo de soja, grãos secos de destilaria com solúveis e ureia). Foram utilizadas 16 borregas sem raça definida, com peso corporal (PC) inicial de 23,8 ± 1,5 kg, confinadas por 75 dias. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizados com quatro tratamentos. Os dados de consumo MS e ganho médio diário (GMD) das borregas alimentadas com os diferentes tratamentos foram submetidos à análise de variância e as diferenças obtidas foram analisadas por equação de regressão a 5% de significância. Os diferentes níveis de GSDS não alteraram o GMD das cordeiras em confinamento. Pela simulação técnica econômica, a diferença obtida no valor da receita total por carcaça das borregas foi de R$ 26,93 a mais para a ração a base de 16% de GSDS em relação à ração com 0% de GSDS. Além disso, a ração com 24% de GSDS apresentou um valor de R$ 5,67 a menos em relação à ração com 0% de GSDS. Foi verificado que as borregas alimentadas com os diferentes níveis de GSDS apresentaram uma receita de R$ 18,00 kg/carcaça, o que proporcionou uma diferença de R$ 2.693,00 na receita total entre as rações contendo 16 e 0% de GSDS para um módulo de 100 animais. A diferença do valor da receita total foi reflexo do maior peso da carcaça quente de 11,4% para a ração com 16% GSDS em relação à com 0% GSDS. A ração com 16% de GSDS apresentou um custo de R$ 1,48/kg menor em relação à ração com 0% de GSDS. Além disso, a ração com 16% de GSDS apresentou receita líquida total de 98,7% maior em relação à ração com 0% de GSDS. O grão seco de destilaria com solúveis pode ser inserido na dieta de borregas em terminação em até 24% da ração total sem alterar o desempenho animal, e ao considerar a simulação econômica a utilização de 16% de inclusão de GSDS apresenta maior lucratividade.
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