Avaliação ambiental e econômica dos lagos de pesca esportiva na bacia do rio Piracicaba
Palavras-chave:
Pesca esportiva, pesque-pague, pague-pesque, bacia do Rio Piracicaba, avaliação ambiental, avaliação econômicaResumo
A pesquisa teve como objetivos a avaliação econômica e ambiental da pesca esportiva na Bacia do Rio Piracicaba, São Paulo. Os dados de campo e os resultados de análises laboratoriais de amostras coletadas durante o ano de 1996/97 mostraram uma diversidade de situações, típicas de uma atividade nova e em estruturação. A maioria dos empreendimentos foi iniciada nos anos 90, localizando-se em imóveis particulares e gerenciados pelo próprio dono. Os sistemas de funcionamento são de dois tipos, os pesquepague, com taxa de entrada per capita mais uma taxa por kg de peixe capturado e, os paguepesque, somente com cobrança de taxa de entrada per capita. A densidade média de estocagem praticada é de 1,18 peixes/m2 de lago operado enquanto que a taxa de captura foi estimada em 885kg/lago/mês. Foi observado que o pacu, tambaqui, tambacu, bagre africano, piau, piauçu, tilápias, carpas chinesas, carpas húngaras e curimbatás são encontrados na maioria dos pesqueiros. Em termos de rentabilidade, estimou-se uma margem bruta média de mais de 100% sobre os custos diretos de produção e uma margem líquida média de cerca de 46% sobre os custos totais. Em relação à qualidade de água os resultados mostraram que apenas a temperatura e as concentrações de nitrito encontravam-se dentro dos padrões recomendados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), enquanto que a transparência, o oxigênio dissolvido, a saturação de oxigênio, o pH e as concentrações de nitrato e amônia, apresentavam, em parte das amostras, além dos limites recomendados pelo CONAMA.
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