Estudo morfosiológico e agronômico de quatro acessos de stylosanthes guianensis sob três alturas de corte e sob pastejo animal
Palavras-chave:
stylosanthes guianensis, cultivares, alturas de corte, aceitabilidadeResumo
O trabalho foi realizado na Seção de Agronomia de Plantas Forrageiras do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, com o objetivo de estudar o comportamento morfofisiológico e agronômico de três acessos de Stylosanthes guianensis (NO 1336, NO 2262 e NO 2313) selecionados neste Instituto, comparando-os com o cv. Comercial Bandeirante. Esses acessos foram semeados em um solo Podzólico Vermelho-Amarelo, variação Laras. No período de 29/12/86 a 19/05/88 as plantas foram cortadas mecanicamente às alturas de 10, 20 e 30 cm do solo, sendo avaliadas as produções de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). No período de 30/10/89 a 04/05/90 foi analisada a persistência das plantas sob pastejo animal. Em casa de vegetação, plantas dos quatro acessos foram inoculadas com os fungos Colletotrichum gloeosporioides e C. dematium visando observar o desenvolvimento e a severidade das doenças nas plantas. Observou-se que 84 dias após a germinação, todos os acessos estavam perfeitamente estabelecidos, cobrindo 75%, ou mais, do solo. No período de menor disponibilidade de forragem e de nutrientes nas pastagens (período das secas), o acesso NO 1336 sobressaiu-se com produção de 2612kg de MS/ha e de PB de 473kg/ha. O efeito de altura de corte foi significativo na produção de MS e PB dos acessos, sendo considerada melhor a altura de 10cm. O esquema de cortes usado é recomendado para a exploração com manutenção da cobertura vegetal do solo. A geada e a incidência de doenças, tais como Colletotrichum gloeosporioides, C. dematium e. Alternaria tenui, foram fatores determinantes na persistência do S. guianensis, sendo que o pastejo não teve nenhuma influência.Downloads
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