Produção de leite em caprinos alimentados com níveis crescente de rami (Baehmeria nivea, Gaud)

Autores

  • Luiz Eduardo dos Santos Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Ovinos e Caprinos, Nova Odessa, SP
  • Eduardo Antonio da Cunha Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Ovinos e Caprinos, Nova Odessa, SP
  • Domingos Sanchez Roda Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Ovinos e Caprinos, Nova Odessa, SP
  • Cláudia Rodrigues Pozzi Instituto de Zootecnia, Divisão de Técnica Básica e Auxiliar, Seção de Higiene Zootécnica e Análises, Nova Odessa, SP
  • Rosana Aparecida Possenti Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Seção de Avaliação de Forragens, Nova Odessa, SP
  • Marildes Josefina Lemos Neto Instituto de Zootecnia, Centro Estadual de Pesquisa Aplicada em Sericultura, Gália, SP
  • Gilberto Bufarah Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Seção de Avaliação de Forragens, Nova Odessa, SP
  • Romeu Benatti Júnior Instituto Agronômico, Seção de Plantas Fibrosas, Campinas, SP

Palavras-chave:

caprinos, rami, capim-elefante cv. Guaçu

Resumo

Foi conduzido ensaio com o objetivo de verificar a possibilidade e o nível mais adequado de utilização do rami na alimentação de cabras em lactação. Utilizaram-se oito cabras mestiças Anglonubiano x Alpino, no mesmo estágio de lactação, em esquema de quadrado latino 4 x4, testando a substituição do capim-elefante cv. Guaçu pelo rami,em níveis de 0,34,66 e 100%em termos de matéria seca (MS) do volumoso. O ganho de peso vivo (PV) decresceu (P< 0,01) quando se aumentou o uso do rami na dieta. Já a produção de leite obedeceu a uma equação de regressão quadrática (P< 0,05), com valores começando de 13,56 kg/período (sem rami) e atingindo um máximo de 15,59 kg/período, no nível de 57%de rami. A mesma resposta (P< 0,01) foi obtida para a ingestão de proteína bruta (PB). O nível máximo de ingestão de MS ocorreu com 84% e o de fibra bruta (FB) com apenas 25% de rami no volumoso. A variação na ingestão de energia bruta (EB) não foi significativa (P=0,0513), observando-se, porém, a mesma tendência de variação que a observada para PB. Os teores de gordura, extrato seco total (EST) e PB no leite não sofreram alterações significativas, o mesmo acontecendo com o pH e o teor de nitrogênio (N) amoniacal do fluido ruminal. A dieta com 66% de rami resultou em aumento de 14,9% na produção de leite em relação ao tratamento testemunha.

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Publicado

14-01-2014

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Produção de leite em caprinos alimentados com níveis crescente de rami (Baehmeria nivea, Gaud). (2014). Boletim De Indústria Animal, 52(2), 153-159. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/791

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