Incidência da perda precoce da prenhez em éguas da raça mangalarga

Autores

  • Francisco Raul Abbott Perdigão de Oliveira Instituto de Zootecnia, Posto de Equideocultura de Colina, SP
  • José Felipe de Souza Leão Instituto de Zootecnia, Posto de Equideocultura de Colina, SP
  • Celso Augusto Instituto de Zootecnia, Posto de Equideocultura de Colina, SP
  • Luiz Roberto Aguiar de Toledo Instituto de Zootecnia, Posto de Equideocultura de Colina, SP
  • Francisco Gaceck Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Fisiologia e Farmacologia, São Paulo, SP

Resumo

Foi analisada a ocorrência da perda precoce da prenhez (PPP) durante dezesseis estações de cobertura, em éguas da raça mangalarga mantidas no Posto de Eqüideocultura de Colina, SP. Como PPP é considerada a perda de gestação iniciada e reconhecida no primeiro exame clínico retal, feito em torno da quarta semana após o último salto, mas no confirmada em um segundo teste clínico, aos sessenta a setenta dias da última cobertura. Foram trabalhadas 446 éguas, das quais 352 (78,9%) tiveram gestações diagnosticadas no primeiro exame retal, sendo 25 (7,1%) interrompidas pela PPP, cuja incidência entre não lactantes foi de 6,4% e entre lactantes, de 7,9%. A análise estatística feita pelo método do qui-quadrado, não indicou diferença entre os valores (P < 0,05). Os autores comentam a elevada ocorrência da PPP entre potras de primeira gestação (50%), especulando que coberturas das com idade média de 36 mêses, com maturidade reprodutiva eventualmente incompleta, podem contribuir para aumento da incidência.

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Publicado

29-01-2014

Edição

Seção

REPRODUÇÃO ANIMAL

Como Citar

Incidência da perda precoce da prenhez em éguas da raça mangalarga. (2014). Boletim De Indústria Animal, 43(2), 349-358. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/591

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