Desempenho produtivo e análise econômica de cordeiros Santa Inês, abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v73n1p46Palavras-chave:
carcaça, confinamento, custos, desempenho, ovinos, rentabilidadeResumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e econômico de cordeiros da raça Santa Inês em confinamento, abatidos com três espessuras de gordura subcutânea. Vinte e quatro cordeiros, machos não castrados, com 100 ± 10 dias de idade e peso corporal inicial de 22,60 ± 3,90 kg, foram alocados aleatoriamente em três tratamentos e abatidos com 2,0; 3,0 e 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e oito repetições por tratamento. Foram considerados como produtividade, o peso corporal final, a ingestão de matéria seca, os ganhos de peso diário e total, e a conversão alimentar. Já para determinação da espessura de gordura economicamente viável para abate, foram considerados apenas os custos diretos de produção, como a aquisição dos cordeiros, os custos com ração e as despesas com mão de obra e analisado a receita, despesa e lucro. O peso corporal final e ganho de peso total apresentaram diferenças significativas (P<0,05) entre os tratamentos. Os cordeiros abatidos com 3,0 e 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea apresentaram maior peso corporal final (33,84 ± 1,71 kg e 34,65 ± 1,79 kg) e ganho de peso total (9,06 ± 1,04 kg e 11,82 ± 1,02 kg), respectivamente. Entretanto, os cordeiros com 3,0 mm apresentaram melhores resultados econômicos (lucro de US$ 3.10 por kg de carcaça fria). Recomenda-se o abate de cordeiros Santa Inês com 3,0 mm de espessura de gordura subcutânea, pois proporciona melhor desempenho produtivo, maior lucro por quilograma de carcaça e a maior rentabilidade.
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