Indução da ovulação e características ovarianas de marrãs pre-púberes tratadas com gonadotrofina coriônica humana ou kisspeptina

Autores

  • Fábio Luis Nogueira Natal Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Sul, Piracicaba, SP,
  • Alfredo José Ferreira de Melo Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Sul, Piracicaba, SP,
  • Diego Lobon Jimenez Filho Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, SP
  • Keila Maria Roncato Duarte Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP
  • Rafael Herrera Alvarez Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Sul, Piracicaba, SP

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v73n1p9

Palavras-chave:

eCG, hCG, kiss-10, ovulação, puberdade, suínos.

Resumo

Devido à semelhança na estrutura e função com o hormônio luteinizante (LH), a gonadotrofina coriônica humana (hCG) tem sido convencionalmente o principal hormônio utilizado para induzir o estro e a ovulação nas fêmeas suínas. Recentemente, foi demonstrado que o neuropeptídio kisspeptina é o precursor da descarga de LH em diferentes espécies de mamíferos, incluindo a suína. Dessa forma, o presente estudo objetivou determinar se uma das formas dessa substância (kisspeptina-10) associada à gonadotrofina coriônica equina (eCG) pode ser um método eficiente para induzir a ovulação de marrãs pré-púberes. Trinta marrãs de 5 meses de idade, com peso médio de 78,0 ± 8,4 kg, foram distribuídas aleatoriamente em cinco grupos de seis animais cada. Os grupos 1, 2 e 3 receberam 750 UI de eCG, enquanto que os grupos 4 e 5 receberam solução fisiológica. Setenta e duas horas após, o grupo 2 recebeu 380 nmol de kisspeptina-10, os grupos 3 e 4 receberam 500 UI de hCG e os grupo 1 e 5 receberam solução fisiológica. As injeções foram aplicadas em dose única, utilizando a via intramuscular. Os animais foram abatidos sete dias após e a ovulação foi constatada pela presença de corpos lúteos nos ovários recuperados. Os dados foram analisados pelo teste de Kruscal-Wallis e teste exato de Fisher. O número de fêmeas que ovulou foi semelhante nos grupos 2 e 3. Essa resposta foi superior ao grupo 5 (P<0,01) e aos grupos 1 e 4 (P=0,08). O peso e o tamanho dos ovários não foram influenciados pelos tratamentos, enquanto que o número de ovulações foi maior para os grupos 2 e 3 (P<0,01). Esses resultados sugerem que a kisspeptina-10 tem atividade biológica comparável à hCG para induzir a ovulação de marrãs pré-púberes.

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Publicado

31-03-2016

Edição

Seção

REPRODUÇÃO ANIMAL

Como Citar

Indução da ovulação e características ovarianas de marrãs pre-púberes tratadas com gonadotrofina coriônica humana ou kisspeptina. (2016). Boletim De Indústria Animal, 73(1), 9-14. https://doi.org/10.17523/bia.v73n1p9

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