Consumo, desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte alimentados com rações contendo raspa de mandioca residual desidratada

Autores

  • Luiz Juliano Valério Geron Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT
  • Fabiana Gomes da Costa Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, MT
  • Karla Juliane Silva Moraes Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT
  • Edinalva Martins de Oliveira Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT
  • Ronivaldo Dias Gomes Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT
  • Sheslei Ribeiro Pereira Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT
  • Ana Paula da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT
  • Cristiano da Cruz Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT
  • Kleber Pelicia Universidade do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda, MT

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v72n4p304

Palavras-chave:

corte de carne, ganho de peso, peito, peso de abate.

Resumo

Avaliou-se a inclusão da raspa de mandioca residual desidratada (RMRD) nos níveis de 0%, 10%, 20% e 30% na alimentação de frangos de corte, na fase de 1 a 42 dias de idade, sobre o consumo de nutrientes, desempenho animal e rendimento de carcaça. Foram utilizados 200 frangos de corte da linhagem Cobb com 1 dia de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualisado, com quatro níveis de inclusão da RMRD (tratamento), com 10 aves por boxe e cinco boxes por tratamento. Os níveis de RMRD não alteraram (P>0,05) o consumo de matéria seca (MS) e matéria orgânica (MO) da ração expressos em g/animal/dia, kg de MS/Kg0,75 e percentagem (%) do peso corporal. Porém, os níveis de RMRD alteraram de modo linear crescente (P<0,05) o consumo de proteína bruta, e de modo quadrático (P<0,05) o consumo de fibra em detergente neutro. Os níveis de RMRD alteraram de maneira linear decrescente (P<0,05) o ganho médio diário, ganho médio total e eficiência alimentar dos frangos de corte durante o período avaliado. Os valores de conversão alimentar dos frangos de corte durante a fase de 1 a 42 dias de idade apresentaram comportamento linear crescente (P<0,05) com a inclusão da RMRD nas rações. Peso corporal ao abate, carcaça quente, peito, asa e sobre asa e o dorso apresentaram efeito linear decrescente (P<0,05) com a inclusão de níveis crescentes de RMRD na ração de frangos de corte abatidos com 42 dias de idade. Inclusão de mais que 10% de raspa de mandioca residual desidratada na alimentação de frangos de corte durante o período de 1 a 42 dias de idade reduz o consumo de ração e dos nutrientes, o ganho de peso e o rendimento da carcaça e dos cortes nobres.

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Publicado

28-12-2015

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Consumo, desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte alimentados com rações contendo raspa de mandioca residual desidratada. (2015). Boletim De Indústria Animal, 72(4), 304-310. https://doi.org/10.17523/bia.v72n4p304

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