Efeito do ácido fítico e do ferro inorgânico dietéticos na qualidade da carne suina refrigerada

Autores

  • Renilda Terezinha Monteiro Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente, Presidente Prudente, SP
  • Caio Abercio Silva Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Zootecnia, Londrina, PR
  • Ana Maria Bridi Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Zootecnia, Londrina, PR
  • Alexandre Obra Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Zootecnia, Londrina, PR
  • Arturo Pardo Lozano Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Zootecnia, Londrina, PR
  • Louise Manha Peres Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Zootecnia, Londrina, PR
  • Aliny Ketilim Novais Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Zootecnia, Londrina, PR
  • Eduardo Raele de Oliveira Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Zootecnia, Londrina, PR

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v72n3p261

Palavras-chave:

antioxidante natural, farelo de gérmen de milho desengordurado, mineral, oxidação lipídica, terminação.

Resumo

O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação do ferro inorgânico e do ácido fítico na dieta de suínos em terminação sobre a qualidade da carne após 24 horas e 7 dias de refrigeração. Foram utilizados 40 suínos machos castrados, na fase de terminação, de genética comercial, com 64,34 ± 6,64 kg de peso médio inicial e 108 dias de idade. Os animais foram pesados e alojados individualmente em baias de alvenaria com área de 3 m2 e piso compacto, onde receberam água e ração à vontade durante o período de 30 dias. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em modelo fatorial 2 x 2, sendo os fatores correspondentes às dietas com e sem ferro inorgânico suplementar (FeI) e com dois níveis de ácido fítico (AF) na ração, alto (4,85%) e baixo (2,98%). Ao atingirem 100,76 ± 6,54 kg de peso médio, os animais foram abatidos, sendo coletadas amostras do músculo longissimus dorsi para análise da qualidade da carne. As amostras foram submetidas às avaliações de pH, cor, marmorização, perda de água por pressão, força de cisalhamento, composição de ferro e oxidação lipídica. Os valores das variáveis avaliadas não foram diferentes entre os fatores, excetuando-se a concentração de ferro no músculo, que foi superior para a dieta com a inclusão de ferro inorgânico. A oxidação lipídica não foi influenciada pela presença ou não do AF e FeI. Os resultados demonstraram que dietas com níveis de AF mais elevados, com ou sem a suplementação de FeI, podem ser utilizadas para suínos em fase de terminação sem prejuízos à qualidade da carne durante a fase de refrigeração

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Biografia do Autor

  • Renilda Terezinha Monteiro, Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente, Presidente Prudente, SP
    Doutora em Ciência Animal pela Universidade Estadual de Londrina-PR, Mestre em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá-PR, Zootecnista pela Universidade Estadual de Maringa-PR.

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Publicado

05-10-2015

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Efeito do ácido fítico e do ferro inorgânico dietéticos na qualidade da carne suina refrigerada. (2015). Boletim De Indústria Animal, 72(3), 261-270. https://doi.org/10.17523/bia.v72n3p261

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